Os planos de fazer da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 os símbolos maiores de um Brasil mais avançado estão sendo atrapalhados por impasses com moradores de favelas, greves no setor de construção civil e escândalos de corrupção, afirma uma reportagem do jornal americano The New York Times.
A informação é da BBC Brasil, 05-03-2012.
Em texto publicado nesta segunda-feira, com destaque na primeira página do jornal, o correspondente Simon Romero expõe conflitos causados por desapropriações em favelas, que vêm ocorrendo para dar lugar a instalações olímpicas ou a projetos de infraestrutura urbana.
A reportagem expõe o exemplo da Vila Autódromo, uma comunidade de 4 mil moradores na zona oeste do Rio, que, segundo o jornal, tem sido uma "pedra no sapato" do governo por vários meses.
Os moradores do local, de acordo com o New York Times, lutam para não ser removidos da área onde será construído o Parque Olímpico, que reúne as principais instalações para os Jogos de 2016.
Símbolo de ascensão
O New York Times afirma que, embora os megaeventos esportivos sejam vistos por muitos brasileiros como a maior expressão da ascensão do país no palco mundial, os seus preparativos têm sido conturbados devido à tensão gerada pelas remoções, entre outros fatores.
Moradores de favelas do Rio estão usando redes sociais para propagar suas mensagens, em uma resistência que contrasta com a facilidade com que autoridades chinesas removeram milhares de pessoas de seus locais de moradia para as Olimpíadas de Pequim, em 2008, afirma a reportagem.
Uma rede de ativistas espalhada pelas 12 cidades brasileiras que serão sedes da Copa do Mundo, citada pelo jornal americano, diz que até 170 mil pessoas podem passar por ações de despejo nos preparativos para a Copa e a Olimpíada.
A resistência, de acordo com o NYT, ganha força com a cobertura da mídia local e de blogs independentes.
A reportagem afirma ainda que o desejo de trabalhadores de construção civil de receber sua fatia do crescimento econômico do país está provocando greves de operários do setor, que pressionam por salários mais altos.
Pelo menos oito cidades já registraram paralisações nas obras de estádios que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014.
Na avaliação do jornal, a cultura política do Brasil também têm contribuído para gerar atrasos nos preparativos, com escândalos de corrupção envolvendo autoridades esportivas.
Em texto publicado nesta segunda-feira, com destaque na primeira página do jornal, o correspondente Simon Romero expõe conflitos causados por desapropriações em favelas, que vêm ocorrendo para dar lugar a instalações olímpicas ou a projetos de infraestrutura urbana.
A reportagem expõe o exemplo da Vila Autódromo, uma comunidade de 4 mil moradores na zona oeste do Rio, que, segundo o jornal, tem sido uma "pedra no sapato" do governo por vários meses.
Os moradores do local, de acordo com o New York Times, lutam para não ser removidos da área onde será construído o Parque Olímpico, que reúne as principais instalações para os Jogos de 2016.
Símbolo de ascensão
O New York Times afirma que, embora os megaeventos esportivos sejam vistos por muitos brasileiros como a maior expressão da ascensão do país no palco mundial, os seus preparativos têm sido conturbados devido à tensão gerada pelas remoções, entre outros fatores.
Moradores de favelas do Rio estão usando redes sociais para propagar suas mensagens, em uma resistência que contrasta com a facilidade com que autoridades chinesas removeram milhares de pessoas de seus locais de moradia para as Olimpíadas de Pequim, em 2008, afirma a reportagem.
Uma rede de ativistas espalhada pelas 12 cidades brasileiras que serão sedes da Copa do Mundo, citada pelo jornal americano, diz que até 170 mil pessoas podem passar por ações de despejo nos preparativos para a Copa e a Olimpíada.
A resistência, de acordo com o NYT, ganha força com a cobertura da mídia local e de blogs independentes.
A reportagem afirma ainda que o desejo de trabalhadores de construção civil de receber sua fatia do crescimento econômico do país está provocando greves de operários do setor, que pressionam por salários mais altos.
Pelo menos oito cidades já registraram paralisações nas obras de estádios que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014.
Na avaliação do jornal, a cultura política do Brasil também têm contribuído para gerar atrasos nos preparativos, com escândalos de corrupção envolvendo autoridades esportivas.
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