Um tenente do 13º Batalhão da Polícia Militar foi afastado do trabalho depois de ser acusado de pedofilia. De acordo com o comando, ele está sendo investigado há cerca de 15 dias, e os trabalhos de apuração contam com a participação da Polícia Federal. A denúncia contra o policial, que trabalhava como coordenador de Policiamento de Unidade (CPU), foi feita por colegas que notaram um comportamento estranho. O oficial estaria ficando muito tempo no computador, durante o trabalho.
Num dia, logo após ele sair de frente da tela, outros policiais teriam encontrado fotos de crianças em ato libidinoso; arquivos baixados pelo tenente. O coronel Ademar Cunha Sobrinho, chefe do 1º Comando Regional da Polícia Militar (CMPR), disse hoje (22), em entrevista no Quartel Geral da PM, que a denúncia de que o tenente estaria abastecendo sites de pedofilia está sendo apurada.
“Os computadores foram recolhidos, há cerca de oito dias e enviados para Polícia Federal, para serem periciados. No mesmo dia, o tenente nos entregou um atestado médico alegando problemas psicológicos, que vale até amanhã”, afirmou o coronel. O tenente teria usado computadores do batalhão, no Novo Mundo, e de uma companhia, no Sítio Cercado, para enviar o material ilegal.
A PM instaurou um inquérito policial-militar (IPM), para apurar as denúncias, e caso sejam comprovadas, o tenente poderá ser expulso, além de responder processo como um cidadão comum.
O nome do policial não foi divulgado, apenas que ele ingressou na corporação em 1998 como praça, e em 1999 passou no vestibular da Academia Policial Militar do Guatupe para se tornar oficial. Em seguida trabalhou no Batalhão de Guarda e foi transferido, posteriormente, para o 13º Batalhão.
Fonte: Banda B
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