Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Uma história não contada por ninguém. Até agora!



Registramos com satisfação, e orgulho a filiação no movimento dos praças de Minas Gerais, do Cabo PM Bibiano Alex Rocha, ou Cabo Bibiano, como era mais conhecido entre seus companheiros no 11 Batalhão de Manhuaçu. 

A inssureição dos praças, que se avizinhava, começava a dar sinais de que os praças já estavam no limite, convivendo com abusos, injustiças, arbitrariedades e desmandos que se acobertavam pelo manto do autoritário poder hierárquico, enclausurando a cidadania dos policiais e bombeiros militares por um regulamento que os submetiam aos humores do Comando e a caprichos pessoais.

Uma voz rouca e vindos dos confins do Estado, mas com potente expressão na defesa da dignidade e da cidadania ecou, era o destemido e jovem "CABO BIBIANO", que num ato, misto de desespero e coragem, ousou denunciar o desrespeito, as violações de direitos e garantias fundamentais, as péssimas condições de trabalho, e a política de desvalorização profissional, que se encerrava em salários miseravéis.

Seu ato, lhe custou transferência de unidade, indiciamento, instauração de processo administrativo disciplinar demissionário, o temido a epóca "CONSELHO DE DISCIPLINA, mas tornou público o que a sociedade não sabia e desconhecia, e logo após sua entrevista no jornal Estado de Minas, houve a primeira manifestação que culminou no movimento dos praças de 1997, que teve início no extinto e respeitado Batalhão de Choque.

Cabo Bibiano, hoje conhecido e famoso por suas andanças pela Inglaterra, onde já se consagrou com seu trabalho, foi o primeiro a gritar por socorro, e a expressar sua indignação, descontentamento e inconformidade com a situação vivida e ao mesmo tempo silenciosa, pois vigorava, ou ainda vigora, o medo da perseguição, retaliação, e de violação ou restrição ao cumprimento e exercício de direitos e garantias fundamentais.

Seu exemplo é motivo de orgulho para todos os policiais e bombeiros militares de Minas Gerais, em especial para os praças, e sua participação fortalece e nos anima, a percorrer o caminho de sempre defender valores e princípios indissociáveis da pessoa humana, como a cidadania, a dignidade, a justiça, a liberdade e a igualdade.

José Luiz Barbosa, Sgt PM - RR
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, ativista de direitos e garantias fundamentais e fundador do movimento.

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