Folha da Manhã
Jésus Luiz Lemos
O promotor de justiça Luiz Maurício Ohara Ramires, um dos participantes da festa na Rua Cuba, era um dos mais resistentes a acatar o pedido dos militares para baixar o volume do som, segundo informou o major Marcos Antonio da Silva, subcomandante do 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que também esteve no local durante o registro do segundo boletim de ocorrência.
Conforme consta no BO redigido pela PM, o representante do Ministério Público estava visivelmente com sinais de embriaguez e debochava dos militares, dizendo que aquela era uma “ocorrência de merda!” e que “a PM de Passos era uma bosta!”, além de insinuar que o boletim só estava sendo feito porque foi um sargento da PM (vizinho) quem acionou a polícia. Ohara chegou a ordenar para que os militares saíssem do local, dizendo que eles não tinham mandado para entrar na casa.
Ainda de acordo com o major, por se tratar de um promotor de justiça, foi feito um comunicado ao comando da 18ª Região da Polícia Militar (RPM), de Poços de Caldas, da qual o 12º BPM é subordinado, e também com o Procurador Geral de Justiça de Minas Gerais, para quem o caso será encaminhado para que sejam tomadas as devidas providências.
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