Como prova do suposto crime, ela guarda mensagens que teriam sido enviadas por ele
Uma ex-funcionária da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais acusa o ex-presidente da entidade de assédio sexual. Como prova do suposto crime, ela guarda mensagens constrangedoras que teriam sido enviadas pelo major entre os anos de 2010 e 2011, por meio do celular corporativo da associação. Uma das mensagens diz: "Quero vc vamos sair (sic)".
— Além das mensagens, várias vezes ele me abraçava no ambiente de trabalho, me beijava. Me constrangia muito, muitas vezes era na frente de outros funcionários.
A mulher trabalhava como assessora na associação. Segundo ela, o telefone ficava com o major que era presidente da entidade na época. O processo tramitou na Justiça do Trabalho por quatro anos e em maio do ano passado a associação foi condenada a pagar R$ 20 mil à vítima. Segundo a decisão, como o celular era corporativo qualquer pessoal poderia ter enviado as mensagens para a mulher. Por isso, a entidade foi condenada e não o funcionário.
Agora, a vítima espera que o militar que usava o aparelho seja punido na esfera criminal.
—Tiveram muitas coisas na esfera trabalhista que eu ainda não recebi e eu não acho justo. Eu vou atrás até eu conseguir centavo por centavo.
Em conversa com a produção da Record Minas, o ex-presidente da associação dos oficiais confirmou que, além dele, outras pessoas usavam o aparelho, e disse que não tem conhecimento de nenhum processo na área criminal. Ele ressaltou ainda que os advogados estão acompanhando o caso e que irá prestar depoimento caso seja intimado.
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