Segundo a Procuradoria Geral da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), utilizou o cargo para atrapalhar desdobramentos da Lava Jato
A Procuradoria Geral da República reúne indícios de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), utilizou o cargo para atrapalhar desdobramentos da Lava Jato. O procurador-geral, Rodrigo Janot, deverá formalizar o pedido de afastamento do deputado, se isso for comprovado.
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Segundo informações da Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira (22), o deputado Sílvio Costa (PSC-PE), vice-líder do governo na Câmara, entrou com uma representação formal na Procuradoria pedindo o afastamento de Eduardo Cunha.
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, disse ser justificada "a necessidade da medida requerida, pois efetivamente demonstrada a existência de indícios suficientes de que os valores eram provenientes de atividades criminosas diante da farta documentação apresentada pelo Ministério Público".
Investigação
O Ministério Público da Suíça associou quatro contas ao deputado, com cópia de passaporte diplomático, endereço de sua casa e assinatura, o que deu base à Procuradoria na abertura de um novo inquérito para apurar suspeita de envolvimento de Cunha com os desvios na Petrobras.
Eduardo Cunha, em declarações à CPI da Petrobras, nega as acusações de que tem conta no exterior e diz que não deixará o cargo.
O presidente da Câmara é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro e suspeito de esconder contas na Suíça.
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