Nomes serão confirmados pelo governador tucano em função da nova reforma administrativa
Cargos que devem ser criados com a reforma administrativa almejada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), por meio das leis delegadas, e uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) entram nas negociações com os aliados para a estruturação do Governo. Entre as novas vagas, é cobiçada a pasta de Minas e Energia, que deve ser instituída no início de 2011.
Além disto, teria sido fechado o primeiro acordo na disputa por cargos: o governador assumiu o compromisso de contemplar três deputados estaduais e dois federais. Conforme adiantou o HOJE EM DIA em sua edição de 8 de outubro, as legendas entregaram as reivindicações ao governador. Com as demandas em mãos, surgem os primeiros compromissos. De acordo com fontes ligadas às legendas da base, Anastasia teria garantido que chamará ao menos três parlamentares à Assembleia Legislativa, porque os partidos estão interessados em contemplar os primeiros suplentes do chamado “chapão” – coligação entre PSDB, DEM e PP.
A maior preocupação é deixar uma cadeira para Rodrigo Mattos (PSDB), filho do prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos (PSDB). Ele é o terceiro suplente. A montagem do Governo está diretamente ligada à reforma administrativa. A secretaria de Minas e Energia deve ser entregue a um deputado estadual.
A pasta será responsável por encampar a questão dos royalties do minério. Anastasia pretende dar vazão ao projeto, que surgiu durante a campanha eleitoral, de aumentar os repasses do setor extrativista ao Estado.
A outra vaga para um parlamentar estadual poderia ser o comando da Secretaria de Esportes. Está no páreo o atual secretário e deputado, Gustavo Corrêa (DEM). Para o posto também tem cotação em alta o presidente do Cruzeiro e também deputado Zezé Perrella (PDT).
O problema do pedetista é que ele não abriria espaço na Assembleia, já que deixa a Casa na nova legislatura. Mas, se Perrella for mesmo o escolhido, o governador terá que chamar um deputado estadual para outra pasta.
Nesse caso, a possibilidade é de que o parlamentar Agostinho Patrus Filho continue na Secretaria de Desenvolvimento Social. Seria uma forma de agradar ao partido dele, o PV.
O novo secretário de Esportes vai ter a missão de organizar a capital mineira para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Para tanto, o governador pretende usar as leis delegadas com o objetivo de fortalecer a pasta. Seria retirada dela a subsecretaria de Políticas Antidrogas e a coordenadoria da Juventude. Essas estruturas serão integradas à Secretaria de Desenvolvimento Social.
Para completar a ascensão de parlamentares estaduais, o atual líder de Governo na Assembleia, Mauri Torres (PSDB), deve ser indicado, em maio do próximo ano, a uma vaga no TCE-MG. O posto deve ser aberto em decorrência da aposentadoria do conselheiro Elmo Brás.
No que diz respeito à alocação dos parlamentares federais no Governo, dois deles teriam espaço garantido. A ideia é abrir as vagas na Câmara para Vítor Penido (DEM) e Bonifácio Andrada (PSDB), primeiros suplentes pela chapa formada por PSDB, DEM, PPS, PR e PP.
Dois deputados federais são cotados para a Secretaria de Transportes e Obras Públicas: Alexandre Silveira (PPS) e Carlos Melles (DEM). O primeiro teria mais chances de assumir a pasta. Silveira presidiu o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) em Minas e é tido como entendedor do assunto. Melles queria ser candidato a vice de Anastasia, mas teve que abrir mão para Alberto Pinto Coelho (PP), motivo pelo qual estaria reivindicando o posto. O problema é que ele enfrenta resistência dentro do próprio partido.
Na composição do Governo ainda correm por fora os partidos menores, que esperam a reforma administrativa para garantir espaço no segundo escalão. O PSC, por exemplo, quer ver o suplente de deputado estadual Fábio Avelar em cargo da administração Anastasia.
No início das negociações, eles queriam alçar um parlamentar do partido a secretaria para Avelar retornar à Assembleia. Chegou a ser cogitado entregar a pasta de Agricultura para o deputado Antônio Carlos Arantes, mas o nome estaria no “congelador”. Com isso, o mais provável é que Avelar ocupe uma diretoria em empresa estadual.
O PPS também quer resolver o problema da deputada Gláucia Brandão, que não conseguiu se eleger. O mesmo ocorre com o PDT, que quer alocar o deputado Mário Heringer. Deve ser aberto espaço para aliados na Agência de Desenvolvimento Metropolitano. O atual diretor geral, Oswaldo Lasmar, apesar de ser uma indicação do PSDB, não teria apresentado os resultados esperados, além de nutrir atritos com setores do governo e prefeitos.
Na avaliação de governistas, das 19 secretarias atuais metade deve ser destinada às indicações políticas. Existe um núcleo que não deve ser alterado. Nele estão a secretária de Planejamento, Renata Vilhena, e o de Governo, Danilo de Castro (PSDB).
Fonte: jornal hoje em dia
Postado: administrador do blog
Além disto, teria sido fechado o primeiro acordo na disputa por cargos: o governador assumiu o compromisso de contemplar três deputados estaduais e dois federais. Conforme adiantou o HOJE EM DIA em sua edição de 8 de outubro, as legendas entregaram as reivindicações ao governador. Com as demandas em mãos, surgem os primeiros compromissos. De acordo com fontes ligadas às legendas da base, Anastasia teria garantido que chamará ao menos três parlamentares à Assembleia Legislativa, porque os partidos estão interessados em contemplar os primeiros suplentes do chamado “chapão” – coligação entre PSDB, DEM e PP.
A maior preocupação é deixar uma cadeira para Rodrigo Mattos (PSDB), filho do prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos (PSDB). Ele é o terceiro suplente. A montagem do Governo está diretamente ligada à reforma administrativa. A secretaria de Minas e Energia deve ser entregue a um deputado estadual.
A pasta será responsável por encampar a questão dos royalties do minério. Anastasia pretende dar vazão ao projeto, que surgiu durante a campanha eleitoral, de aumentar os repasses do setor extrativista ao Estado.
A outra vaga para um parlamentar estadual poderia ser o comando da Secretaria de Esportes. Está no páreo o atual secretário e deputado, Gustavo Corrêa (DEM). Para o posto também tem cotação em alta o presidente do Cruzeiro e também deputado Zezé Perrella (PDT).
O problema do pedetista é que ele não abriria espaço na Assembleia, já que deixa a Casa na nova legislatura. Mas, se Perrella for mesmo o escolhido, o governador terá que chamar um deputado estadual para outra pasta.
Nesse caso, a possibilidade é de que o parlamentar Agostinho Patrus Filho continue na Secretaria de Desenvolvimento Social. Seria uma forma de agradar ao partido dele, o PV.
O novo secretário de Esportes vai ter a missão de organizar a capital mineira para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Para tanto, o governador pretende usar as leis delegadas com o objetivo de fortalecer a pasta. Seria retirada dela a subsecretaria de Políticas Antidrogas e a coordenadoria da Juventude. Essas estruturas serão integradas à Secretaria de Desenvolvimento Social.
Para completar a ascensão de parlamentares estaduais, o atual líder de Governo na Assembleia, Mauri Torres (PSDB), deve ser indicado, em maio do próximo ano, a uma vaga no TCE-MG. O posto deve ser aberto em decorrência da aposentadoria do conselheiro Elmo Brás.
No que diz respeito à alocação dos parlamentares federais no Governo, dois deles teriam espaço garantido. A ideia é abrir as vagas na Câmara para Vítor Penido (DEM) e Bonifácio Andrada (PSDB), primeiros suplentes pela chapa formada por PSDB, DEM, PPS, PR e PP.
Dois deputados federais são cotados para a Secretaria de Transportes e Obras Públicas: Alexandre Silveira (PPS) e Carlos Melles (DEM). O primeiro teria mais chances de assumir a pasta. Silveira presidiu o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) em Minas e é tido como entendedor do assunto. Melles queria ser candidato a vice de Anastasia, mas teve que abrir mão para Alberto Pinto Coelho (PP), motivo pelo qual estaria reivindicando o posto. O problema é que ele enfrenta resistência dentro do próprio partido.
Na composição do Governo ainda correm por fora os partidos menores, que esperam a reforma administrativa para garantir espaço no segundo escalão. O PSC, por exemplo, quer ver o suplente de deputado estadual Fábio Avelar em cargo da administração Anastasia.
No início das negociações, eles queriam alçar um parlamentar do partido a secretaria para Avelar retornar à Assembleia. Chegou a ser cogitado entregar a pasta de Agricultura para o deputado Antônio Carlos Arantes, mas o nome estaria no “congelador”. Com isso, o mais provável é que Avelar ocupe uma diretoria em empresa estadual.
O PPS também quer resolver o problema da deputada Gláucia Brandão, que não conseguiu se eleger. O mesmo ocorre com o PDT, que quer alocar o deputado Mário Heringer. Deve ser aberto espaço para aliados na Agência de Desenvolvimento Metropolitano. O atual diretor geral, Oswaldo Lasmar, apesar de ser uma indicação do PSDB, não teria apresentado os resultados esperados, além de nutrir atritos com setores do governo e prefeitos.
Na avaliação de governistas, das 19 secretarias atuais metade deve ser destinada às indicações políticas. Existe um núcleo que não deve ser alterado. Nele estão a secretária de Planejamento, Renata Vilhena, e o de Governo, Danilo de Castro (PSDB).
Fonte: jornal hoje em dia
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