Policiais militares de todo o país podem paralisar as atividades como forma de protesto pela não aprovação da PEC 300. Apesar do relator do orçamento no Congresso, senador Gim Argello (PTB-DF), ter admitido que existe margem para aumentar o salário mínimo para até R$ 570, a ordem da cúpula é não levar à votação nada referente a aumento nas despesas não previstas no orçamento.
A ordem de não aprovar nada que represente aumento nas despesas, caiu como uma bomba não mão dos milhares de policiais militares que existem no Brasil, que aguardam há muito tempo a aprovação da PEC 300, que instituiu o piso salarial aos policias e bombeiros em R$ 3.200.
Segundo o ministro Paulo Bernardo, que participou de uma reunião com líderes partidários, a aprovação da PEC 300 representaria um impacto muito forte na economia brasileira, de R$ 43,5 bilhões por ano. O ministro disse ainda que a aprovação do texto original da medida foi “uma confusão boa, uma confusão danada”.
Para o deputado Paulinho da Força (PDT), principal defensor da proposta, “não dá mais para enrolar o pessoal”. O líder do PDT, afirmou que os policiais de todo o país estão de acordo em fazer uma paralisação nacional no início do governo Dilma, caso a proposta não seja aprovada pelo Congresso.
A presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) se posicionou sobre o assunto e pediu um pouco de calma aos policiais. Para ela, se a proposta for aprovada desta forma, várias outras categorias vão iniciar uma onda de pressão para que as propostas multiplicadoras do dinheiro público sejam apreciadas, o que pode trazer sérios problemas para o povo brasileiro.
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