Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

domingo, 28 de novembro de 2010

Para OAB-RJ, ação da polícia não desrespeita direitos

A megaoperação deflagrada pelo governo estadual do Rio de Janeiro contra o crime organizado e as ações que aterrorizam a cidade há cinco dias recebeu o apoio da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no estado. Wadih Damous, presidente da entidade, elogiou o trabalho feito pela polícia nesta quinta-feira (25/11) na Favela Vila Cruzeiro, com a ocupação militar e o uso de tanques.
“A população não pode se deixar intimidar pelo medo e por ondas de boatos”, incentivou Damous. “Continuarmos com a posição histórica da OAB de que o combate à criminalidade pode ser eficaz respeitando-se a lei, respeitando-se os direitos individuais, pois isso não guarda contradição com o combate à criminalidade no Rio de Janeiro ou em qualquer lugar”, disse. “Esperamos que as ações policiais tenham a eficácia de desarticular esses bandos criminosos que há mais de dez anos dominam o território do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, libertando a população sofrida dessa área, que são milhares de pessoas subjugadas pela ditadura desses bandidos.”
As operações desta quinta incluíram, além do uso das polícias Militar e Civil, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), fuzileiros navais e blindados da Marinha.
“A situação no Rio de Janeiro é grave, mas não podemos deixar de reconhecer que as forças de segurança pública estão dando a pronta resposta à ação desses delinquentes. A operação de hoje no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro nos causa preocupação por conta do risco que correm seus moradores, mas ela não pode deixar de ser realizada”, afirmou Damous.
Damous disse que a OAB apoia também a iniciativa da Secretaria de Segurança Pública de criar Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nos bairros. Segundo o governo, os ataques são uma reação à instalação dessas unidades em áreas dominadas por criminosos. “A criação da UPP é fundamental para pacificar definitivamente essas comunidades”, disse o presidente. 
Estado de alerta
Desde domingo (21/11), a cidade vê crescer uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Pelo menos 25 veículos foram incendiados somente nesta quinta. A PM afirma ter prendido 11 suspeitos e apreendido três galões de gasolina, seis dinamites e seis espoletas. Oito pessoas morreram.
A polícia do Rio chegou ao topo da favela no bairro da Penha, na Zona Norte da cidade, por volta das 17h desta quinta. Durante a ação, que durou quatro horas, muitos homens fugiram do local com destino ao Complexo do Alemão. A operação é liderada pelo Bope e usa ao menos 350 homens, 200 da Polícia Civil e 150 do Bope, com o apoio da Marinha, que cedeu nove blindados. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB.

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