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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Desigualdade social do Brasil tem causa racial

O representante da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Mário Theodoro, afirmou que a desigualdade social no Brasil deve-se a questões raciais. Para ele, as políticas de combate à desigualdade e à miséria devem levar em conta a postura brasileira de separação entre negros e brancos. A secretaria, informou ele, vai realizar ações em parceria com todos os ministérios para colocar a discriminação racial como indicador em todas as políticas do governo.

Mário Theodoro participou, nesta segunda-feira (28), de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que avaliou os oito anos de criação da Seppir e o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/10).

Segundo Theodoro, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a existência de duas sociedades brasileiras que vivem com qualidade e padrão de vida diferenciados.

- O Brasil é um país desigual socialmente, mas quando vamos abrir as estatísticas para ver que desigualdade é essa, verificamos que ela está justamente na clivagem entre negros e brancos - destacou.

Para o representante da Seppir, o país ainda não implantou uma política efetiva para combater a desigualdade social porque não adotou medidas relacionadas a outras políticas, como o combate à discriminação racial. Ele disse que o racismo, o preconceito e a discriminação vêm desde a escravidão e, portanto, a consequente desigualdade social tornou-se natural. Ao considerar o racismo para implantação de políticas públicas, a Seppir, segundo Mário Theodoro, vai trabalhar pela diminuição da desigualdade no país.

- Se não fizermos isso, não vamos tocar no cerne da nossa questão, que é a naturalização da desigualdade a partir de uma clivagem racial - afirmou.
 
Iara Farias Borges / Agência Senado
 
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