Massacre dos Erres
A Justiça da Guatemala condenou nesta segunda-feira (12/3) a 6.060 anos de prisão o ex-militar Pedro Pimentel por sua participação no massacre de 201 camponeses. O massacre ocorreu em 7 de dezembro de 1982 na região de Dos Erres, em Petén, no Norte do país. A juíza Irma Valdez disse que as provas apresentadas pelo Ministério Público e os depoimentos das testemunhas afastaram dúvidas sobre o envolvimento de Pimentel no crime.
O caso é um dos 660 massacres registrados pela Comissão do Esclarecimento Histórico (CEH) cometidos na Guatemala durante o conflito armado (1960-1996). No período, mais de 250 morreram ou desapareceram na região.
Pimentel é o quinto militar condenado pelo massacre de Dos Erres. Ele foi condenado a 30 anos de prisão por cada um dos 201 assassinatos e a mais 30 anos pelos crimes contra a humanidade, totalizando 6.060 anos de cadeia. O Código Penal da Guatemala determina pena máxima de 50 anos de prisão.
Horas antes do veredicto, o militar da reserva foi extraditado dos Estados Unidos — onde estava desde julho de 2011. Ele negou envolvimento no massacre. "Eu vim até aqui para negar minha participação", disse. O advogado dele, Manuel Lima, pediu a absolvição, alegando falhas nas provas materiais.
Pimentel é o quinto ex-militar condenado por envolvimento no massacre, ocorrido durante o governo do general José Efraín Ríos Montt (1982-1983). Há um processo judicial em curso contra Ríos Montt por genocídio. Ele é mantido em prisão domiciliar desde janeiro deste ano.
Com informações da Agência Brasil.
O caso é um dos 660 massacres registrados pela Comissão do Esclarecimento Histórico (CEH) cometidos na Guatemala durante o conflito armado (1960-1996). No período, mais de 250 morreram ou desapareceram na região.
Pimentel é o quinto militar condenado pelo massacre de Dos Erres. Ele foi condenado a 30 anos de prisão por cada um dos 201 assassinatos e a mais 30 anos pelos crimes contra a humanidade, totalizando 6.060 anos de cadeia. O Código Penal da Guatemala determina pena máxima de 50 anos de prisão.
Horas antes do veredicto, o militar da reserva foi extraditado dos Estados Unidos — onde estava desde julho de 2011. Ele negou envolvimento no massacre. "Eu vim até aqui para negar minha participação", disse. O advogado dele, Manuel Lima, pediu a absolvição, alegando falhas nas provas materiais.
Pimentel é o quinto ex-militar condenado por envolvimento no massacre, ocorrido durante o governo do general José Efraín Ríos Montt (1982-1983). Há um processo judicial em curso contra Ríos Montt por genocídio. Ele é mantido em prisão domiciliar desde janeiro deste ano.
Com informações da Agência Brasil.
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