Editorial do Blog:
Trata-se de caso concreto de acidente de trabalho, por negligência do Governo e do Comando, o que pode ensejar ação de indenização para que haja a responsabilização do culpados pela inobservância de normas básicas de segurança e uso de equipamentos de proteção individual, mesmo porque já está também assegurado na Constituição Estadual o direito a percepção do adicional de periculosidade com a aprovação de emenda constitucional a mais de dez anos, e que até a presente data não foi regulamentado pelo poder Executivo, que conta com a omissão, inércia e cumplicidade dos atuais dirigentes de entidades de classe, comando e parlamentares.
Mas como sempre, as denúncias e manifestações, somente ocorrem após alguma tragédia que culmina com a morte, diga-se evitável de valorosos policiais militares, que não medem esforços para garantir segurança e proteção aos cidadãos.
José Luiz Barbosa
Presidente Associação Cidadania e Dignidade
Após a morte do soldado Vandeir Alves, de 37 anos, atingido por disparo de arma de fogo no peito, durante uma ocorrência de roubo de carro em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, fica uma pergunta: QUE TIPO DE COLETES À PROVA DE BALA NOSSOS POLICIAIS ESTÃO USANDO?
O militar não poderia ter sido atingido por projétil, já que estava utilizando o colete à prova de balas, segundo informações de militares durante o velório. Estamos aguardando o laudo de necropsia para saber qual calibre atingiu o militar e o se o colete estava vencido.
Em agosto de 2010, denunciamos aqui no BLOG, a realidade dos militares do Norte de Minas que estariam usando coletes à prova de balas, vencidos, conforme foto.
"Estamos abandonados aqui, se precisarmos de encarar bandidos, só temos nossas armas do coldre, pedimos todos os dias uma arma de grosso calibre e os engravatados da PM não estão nem aí para nossa realidade", disse um militar que não quis se identificar.
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