A
Justiça de Alagoas decretou nesta segunda-feira a prisão do general da
reserva do Exército Edson Sá Rocha, ex-comandante da PM alagoana,
suspeito de participação em um esquema de desvio de cerca de R$ 300
milhões dos presídios de Alagoas.
Foram presos também o
ex-intendente-geral do Sistema Penitenciário, coronel Luiz Bugarin, e
mais dois oficiais da PM alagoana, além de quatro empresários, um
policial civil e um ex-funcionário do sistema prisional.
As prisões foram efetuadas por uma
força tarefa das policiais Civil e Militar, com apoio da Guarda
Nacional. Os mandados de prisões foram expedidos pelos juízes da 17ã
Vara Criminal da capital, a pedido do Gecoc (Grupo Estadual de Combate
às Organizações Criminosas) do Ministério Público Estadual.
Os presos estariam envolvidos num
esquema de fraude a licitação e superfaturamento de produtos comprados
para o sistema prisional, principalmente para a alimentação dos
internos. O esquema vinha sendo investigado desde 2007, no primeiro
mandato do governo Teotônio Vilela Filho (PSDB), quando foi descoberto
pelo ex-secretário de Segurança Pública, delegado federal Paulo Rubim.
De acordo com coordenador do Gecoc, o
promotor Alfredo Gaspar, as prisões desta segunda-feira têm ligação com
a operação Espectro, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas no
início de março deste ano.
Naquela oportunidade, foram presas
pessoas envolvidas com operações fiscais: empresários e contadores das
empresas suspeitas de participação do esquema.
"Desta vez, pedimos a prisão dos
gestores que teriam contribuindo para a fraude registrada entre os anos
de 2007 e 2009", afirmou Gaspar. Ele disse ainda que já teriam sido
executadas seis prisões e entre os presos estariam os três oficiais da
PM.
PROVAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada