* José Luiz Barbosa, Sgt PM - RR
O sistema de assistência a saúde oferecido pelo Instituto de Previdência dos Servidores da Polícia Militar, está com seu modelo de gestão esgotado, pois além de não possibilitar transparência em suas atividades, sendo uma das mais importantes e antigas reivindicações dos policiais e bombeiros militares, sofre com a precariedade da rede de conveniados e a burocratização do acesso e atendimento a saúde dos militares e seus familiares.
Nas manifestações populares de junho e julho, ficou claro, que um dos graves problemas que atingem a população é exatamente o serviço público de assistência a saúde, daí a necessidade vital, e o grande clamor que foi transformado em um das exigências, que reivindicou mais investimentos e melhoria dos serviços de saúde no Brasil.
Há ações e medidas políticas em curso para se discutir a previdência dos militares, e até mesmo a precariedade da assistência a saúde, mas o que precisa ser realmente discutido, e aí não somente em audiências públicas, que limita e restringe a participação ante o imobilismo geral, é a necessidade de se reformular o sistema de convênios para assistência a saúde, com melhoria na sua gestão e fiscalização, com inclusão da participação dos interessados, já que a representação dos praças no conselho do IPSM, mais se assemelha a folclórica figura da rainha da Inglaterra, e pela omissão galopante, demonstram que não sabem nem porque tem assento no conselho do Instituto.
Nos parece até que os representantes dos praças no conselho administrativo do IPSM, são escolhidos a dedo, para que não questionem nem proponham absolutamente nada, pois até a presente data nenhum policial e bombeiro militar de Minas Gerais sabe o que fazem ou fizeram tais representantes na defesa de seus interesses no colegiado, e não há como se concluir de outro modo.
Nos parece até que os representantes dos praças no conselho administrativo do IPSM, são escolhidos a dedo, para que não questionem nem proponham absolutamente nada, pois até a presente data nenhum policial e bombeiro militar de Minas Gerais sabe o que fazem ou fizeram tais representantes na defesa de seus interesses no colegiado, e não há como se concluir de outro modo.
É urgente e inadiável, que os policiais e bombeiros militares, manifestem seu descontentamento, insatisfação, e revolta com o caos que avança rapidamente e domina o IPSM, bem como e por consequência lógica o sistema de assistência a saúde, que foi agravado e precipitado com as ações estrategicamente elaboradas pelo governo que foram aprovadas no apagar das luzes em 2012 pela Lei complementar 125, após a vergonhosa omissão, covardia e indisposição em lutar e defender direitos duramente conquistados.
Na reunião que votou em primeiro e segundo a LC 125, que reduziu a contribuição patronal de 20 para 16%, e determina ao governo o encaminhamento de projeto de lei para reformular completamente o Instituto de Previdência dos Servidores Militares e o plano de assistência a saúde, somente compareceram os que sempre comparecem e se apresentam para a luta.
Na reunião que votou em primeiro e segundo a LC 125, que reduziu a contribuição patronal de 20 para 16%, e determina ao governo o encaminhamento de projeto de lei para reformular completamente o Instituto de Previdência dos Servidores Militares e o plano de assistência a saúde, somente compareceram os que sempre comparecem e se apresentam para a luta.
E não há como transferir a responsabilidade pela luta de um direito tão elementar como a saúde, pois haverá muitos que para se justificarem dirão: mas as entidades e os parlamentares foram eleitos para nos representar, mas cometemos o pecado da culpa em vigilando, ao nos omitirmos e não exercermos o poder popular e cidadão de fiscalizar e cobrar dos representantes sua responsabilidade e atribuição legal e política, como deveríamos no caso da discussão e tramitação da Lei complementar 125, que será o primeiro passo para o desmonte de nossa previdência e do serviço de assistência a saúde.
Falamos e lembramos do episódio da aprovação da Lei complementar 125, e da ausência e silêncio dos policiais e bombeiros militares, das entidades de classe e até dos parlamentares, já que o Comando das Instituições de Segurança Pública, são cargos de representação do governo nas instituições, e não de representantes da tropa, o que sabemos torna o comandante, chefe ou diretor refém e subserviente aos interesses do governo, e até de seus próprios, e não dos policiais e bombeiros militares.
Para que possamos exigir a reformulação do Instituto - IPSM -, da gestão, melhoria da qualidade e de mais investimentos na área de assistência a saúde, na capital e no interior, vale até um outro épico movimento, como o do ano de 1997, já que trata-se de direito fundamental a saúde garantido constitucionalmente e pelo qual pagamos um valor considerado alto por muitos.
Agora, com a proximidade das eleições, haverá discursos inflamados e recheados de promessas e ações futuras, mas a saúde dos policiais e bombeiros militares não pode esperar quatro anos, mas devemos estar mobilizados, e prontos para participar e exigir respeito com a saúde de todos.
E ao final da investida do Governo e seus aliados, sendo uns declarados e outros que agem ocultos nos bastidores, não haverá culpados, mas somente derrotados, e como dizem os mais velhos: "não adiantará chorar o leite derramado."
E ao final da investida do Governo e seus aliados, sendo uns declarados e outros que agem ocultos nos bastidores, não haverá culpados, mas somente derrotados, e como dizem os mais velhos: "não adiantará chorar o leite derramado."
* Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, ativista de direitos e garantias fundamentais e especialista em segurança pública.
MAIS UM DOS MUITOS DESABAFOS
Desabafo de um Sub Ten sobre o NAIS / 4ª RPM
Tínhamos três Cardiologistas, porém, dois passaram para a reserva, restando somente um e diga-se de passagem , um dos melhores Cardiologistas de Juiz de Fora, além de ser uma pessoa de comportamento humano exemplar.
Inexplicavelmente o Gestor, que a meu entender deve ter alguma formação Acadêmica na área de Saúde ou até mesmo Administração de Empresas, resolveu colocar o nosso único Cardiologista como Responsável por avaliar e homologar Atestados, o impedindo de atender seus pacientes, quero deixar claro aqui, que os funcionários da NAIS não tem culpa, pois cumprem ordens e as vezes nos pedem até desculpas, pois nada podem fazer.
Hoje quando fui marcar uma Consulta com o Cardiologista fui informado que estava sendo marcada para 03 DE SETEMBRO DE 2013 , SENDO HOJE 16 DE JULHO DE 2013, é inadmissível isto, ninguém vai ao Médico para simplesmente passear e sim quando necessita , isto é um absurdo nós temos direito, não precisamos humilhar ou pedir favor, após 30 anos de serviço ter que ouvir isto.
Não recuso acreditar que seja incompetência, mas uma enorme falta de bom senso , espero que “alguém de direito” leia isto e tome alguma providência, basta raciocinar um pouco para ver que está errado , não consigo vislumbrar nada de positivo nisto e sim um descaso a NAIS está com diversos outros problemas que merecem ser avaliados .
Cláudio Corrêa Netto – Sub Ten PM
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