Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Policiais são presos por arrancar confissão sob tortura


Decretada prisão de 14 suspeitos de tortura no PR


CASO TAYNÁ


A 1ª Vara Criminal de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, expediu nesta quarta-feira (17/7) mandados de prisão contra 14 pessoas suspeitas de envolvimento na tortura de quatro homens que foram presos e apontados como responsáveis por violentar e assassinar a estudante Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. As informações são do portal Terra.
Os quatro chegaram a confessar o crime, que teria ocorrido em 25 de junho, mas apontaram em depoimentos à seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil e a membros do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Paraná, que foram torturados para admitir participação no caso.
Os mandados de prisão foram expedidos contra 10 policiais civis, incluindo o delegado Silvan Rodney Pereira, que comandou as investigações, um policial militar, um guarda civil de Araucária, cidade em que fica a Casa de Custódia para onde foram levados os quatro homens, um agente penitenciário e um detento. O Gaeco e a Corregedoria da Polícia Civil ainda pediram a prisão de outro policial civil, mas ele foi afastado do cargo.
Os quatro suspeitos, que foram liberados na segunda-feira (5/7), foram incluídos no programa estadual de proteção à testemunha e podem já ter deixado o Paraná. Após eles confessarem o crime, exames de DNA revelaram que o sêmen encontrado na calcinha de Tayná não era de nenhum dos quatro. Eles relataram então que, para confessar, sofreram choques, empalamentos e foram colocados no "pau de arara". A investigação foi reiniciada, seguindo outra linha, e o caso corre em segredo de Justiça.
Revista Consultor Jurídico

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