* José Luiz BARBOSA, Sgt PM - RR
PRAÇAS EXIGEM PLEBISCITO PARA ESCOLHA DE CANDIDATOS.
Esta conta é sua?
É direito dos associados das entidades de classe, e dever de sua presidência e diretoria, que haja uma consulta popular ampla, geral e irrestrita, podendo até mesmo incluir os não associados, para que o selo e o apoio popular confira legitimidade a candidatura do escolhido na pesquisa, e represente os anseios, desejos, aspirações e sentimento dos policiais e bombeiros militares, principalmente dos praças, para as eleições próximas e futuras.
Um plebiscito, democrático, transparente, com regulamento próprio e aprovado em assembléia geral da entidade, controlado e fiscalizado pelos associados, e com inscrição previa dos candidatos, para que a associação possa dar publicidade e apoiar o candidato mais votado nas previas, sendo um para o cargo de deputado estadual e outro federal, assim como já fazem as associações a várias eleições no vizinho estado do Espírito Santo, mas para destinação de qualquer recurso financeiro, somente com decisão da assembléia geral, convocada especialmente para este fim, pois é o órgão competente para a decisão, mas com ampla participação dos associados, e não de meia dúzia de aproveitadores ou interesseiros.
Estamos vivendo um momento de grandes preocupações, e problemas que assolam os policiais e bombeiros militares, e a segurança pública, e somente com representantes compromissados e com propostas concretas poderemos superar os desafios que virão, como a reformulação da previdência, tempo de serviço, promoção e valorização na carreira, assistência social e à saúde, e os direitos a aposentadoria integral e a paridade salarial entre ativos e inativos.
As próximas eleições, serão importantes e decisivas, já que durante os últimos doze anos fomos submetidos a mordaça, ao jogo político de interesse, e a uma atuação política que não ouviu e não atendeu aos clamores dos policiais e bombeiros militares, e quando ouviu, fez ouvido de mercador.
As entidades de classe são a garantia de que o associado seja respeitado em sua vontade na eleição do candidato com o perfil, curriculum, e dotado de princípios éticos e de compromisso com a causa da segurança pública. E no atual estágio do estado democrático de direito, e as ameaças que pairam sobre no futuro da profissão de policial e bombeiro militar, é urgente e necessário que a classe seja ouvida, para que possamos estar mobilizados e articulados para vencer e eleger os melhores candidatos para a representação da classe, da cidadania e da segurança pública.
Está mais do que na hora, das associações saírem do discurso, e adotarem ações e procedimentos compatíveis com os postulados da democracia representativa direta e participativa.
* E quanto aos presidentes de entidades que almejam voos mais altos, é legitimo, e direito constitucional assegurado a todo cidadão no gozo de seus direitos políticos, mas desde que descompatibilizem do cargo de presidente, pelo menos 06 meses antes das eleições, e proceda com a isenção, imparcialidade, e transparência para concorrer em igualdade de condições com os outros pré candidatos que também pretendem se submeter a decisão do plebiscito dos que irão votar e apoiá-lo nas eleições.
* E quanto aos presidentes de entidades que almejam voos mais altos, é legitimo, e direito constitucional assegurado a todo cidadão no gozo de seus direitos políticos, mas desde que descompatibilizem do cargo de presidente, pelo menos 06 meses antes das eleições, e proceda com a isenção, imparcialidade, e transparência para concorrer em igualdade de condições com os outros pré candidatos que também pretendem se submeter a decisão do plebiscito dos que irão votar e apoiá-lo nas eleições.
* Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, ativista de direitos e garantias fundamentais, e especialista em segurança pública.
* Artigo alterado pelo autor.
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