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BRASÍLIA (Reuters) - A presidente eleita Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira os integrantes da coordenação política da equipe de transição de governo. Segundo nota da assessoria de imprensa, são eles o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB), o presidente do PT, José Eduardo Dutra e os deputados Antonio Palocci (PT-SP) e José Eduardo Cardozo (PT-SP).
O nome de todos os integrantes, inclusive os da equipe técnica --que não foram divulgados--, foram enviados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os trabalhos começam em 8 de novembro.
Na segunda-feira, Dilma disse que ainda não escolheu as pessoas que farão parte de seu governo, mas garantiu que os nomes unirão aspectos técnicos e políticos e que o anúncio será feito em blocos. "Vou me esmerar para ter um governo em que o critério de escolha dos ministros e dos cargos da alta administração sejam providos por esses dois critérios", afirmou, em entrevista ao Jornal Nacional.
"Não tem ainda nome certo e eu pretendo ter um processo. Não digo que vou anunciar um bloco inteiro, todo o governo, mas pretendo não fazer anúncios fragmentados, espalhados ou individualizados, mas fazer por blocos." Dilma disse que sua primeira ação será reunir os governadores eleitos para discutir temas das áreas de saúde e segurança.
Emoção
Durante a entrevista, a presidente eleita disse ter ficado muito emocionada ao saber o resultado da eleição. "Na hora que vem a notícia, você está assim um pouco anestesiada e aí é preciso que o tempo passe para que você absorva todo o impacto de uma notícia desse tamanho. É uma notícia com a grandeza do Brasil. Não é uma notícia qualquer. É uma notícia que, daqui pra frente, você vai ser a responsável por esse País continental imenso e por 190 milhões", afirmou.
"Eu chorei depois, fui chorando aos poucos. Não chorei de uma vez só. Eu chorei lá quando eu falei, chorei um pouco, e depois eu chorei chegando em casa, bastante", disse. "O pessoal diz que eu me contive. Não, eu chorei por dentro e por fora um pouco", contou, referindo-se ao momento do discurso da vitória, ontem, quando mencionou o nome do presidente Lula.
Escolha
Ao falar sobre o processo de escolha de seu nome por Lula, Dilma disse que, no início, não acreditava ser pessoa certa para o cargo. "Sendo assim muito honesta contigo, eu nunca imaginei ser presidente da República. Sempre fui uma servidora pública e acredito que ser servidora pública é uma coisa importante, porque a relação que a gente tem que ter com Estado não pode ser o Estado nos servindo, mas nós servindo o Estado e a sociedade", afirmou.
"Quando o presidente começou a dar sinais de que queria que eu fosse sua sucessora, a primeira reação que eu tive foi de achar que não era muito por ali. Aos poucos fui me convencendo, e aí é algo muito interessante: servir o País, chegar a ser presidente, é de fato talvez um sonho que cada brasileiro esconde lá no fundo da alma."
Ela disse se sentir realizada por ter sido eleita e, durante a entrevista, agradeceu a Deus a oportunidade de ter participado do governo Lula. "É maior realização que uma pessoa pode ter em seu próprio País. É o momento em que você pode provar que você vai de fato dar uma contribuição para os milhões e milhões de brasileiros e de brasileiras que compartilham comigo essa aventura história de sermos brasileiros no ano de 2011 e de sermos capazes de dar aquele salto que a gente espera que o Brasil dê", afirmou.
"Apesar de no inicio eu não ser uma pessoa que estava direcionada para isso, eu quero te dizer que hoje sou uma pessoa certa de que vou fazer o melhor que eu puder. E quando eu tiver feito o melhor, vou fazer ainda um pouco mais para que o Brasil siga se transformando numa grande economia, numa grande sociedade e de fato em uma nação plenamente desenvolvida."
O nome de todos os integrantes, inclusive os da equipe técnica --que não foram divulgados--, foram enviados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os trabalhos começam em 8 de novembro.
Na segunda-feira, Dilma disse que ainda não escolheu as pessoas que farão parte de seu governo, mas garantiu que os nomes unirão aspectos técnicos e políticos e que o anúncio será feito em blocos. "Vou me esmerar para ter um governo em que o critério de escolha dos ministros e dos cargos da alta administração sejam providos por esses dois critérios", afirmou, em entrevista ao Jornal Nacional.
"Não tem ainda nome certo e eu pretendo ter um processo. Não digo que vou anunciar um bloco inteiro, todo o governo, mas pretendo não fazer anúncios fragmentados, espalhados ou individualizados, mas fazer por blocos." Dilma disse que sua primeira ação será reunir os governadores eleitos para discutir temas das áreas de saúde e segurança.
Emoção
Durante a entrevista, a presidente eleita disse ter ficado muito emocionada ao saber o resultado da eleição. "Na hora que vem a notícia, você está assim um pouco anestesiada e aí é preciso que o tempo passe para que você absorva todo o impacto de uma notícia desse tamanho. É uma notícia com a grandeza do Brasil. Não é uma notícia qualquer. É uma notícia que, daqui pra frente, você vai ser a responsável por esse País continental imenso e por 190 milhões", afirmou.
"Eu chorei depois, fui chorando aos poucos. Não chorei de uma vez só. Eu chorei lá quando eu falei, chorei um pouco, e depois eu chorei chegando em casa, bastante", disse. "O pessoal diz que eu me contive. Não, eu chorei por dentro e por fora um pouco", contou, referindo-se ao momento do discurso da vitória, ontem, quando mencionou o nome do presidente Lula.
Escolha
Ao falar sobre o processo de escolha de seu nome por Lula, Dilma disse que, no início, não acreditava ser pessoa certa para o cargo. "Sendo assim muito honesta contigo, eu nunca imaginei ser presidente da República. Sempre fui uma servidora pública e acredito que ser servidora pública é uma coisa importante, porque a relação que a gente tem que ter com Estado não pode ser o Estado nos servindo, mas nós servindo o Estado e a sociedade", afirmou.
"Quando o presidente começou a dar sinais de que queria que eu fosse sua sucessora, a primeira reação que eu tive foi de achar que não era muito por ali. Aos poucos fui me convencendo, e aí é algo muito interessante: servir o País, chegar a ser presidente, é de fato talvez um sonho que cada brasileiro esconde lá no fundo da alma."
Ela disse se sentir realizada por ter sido eleita e, durante a entrevista, agradeceu a Deus a oportunidade de ter participado do governo Lula. "É maior realização que uma pessoa pode ter em seu próprio País. É o momento em que você pode provar que você vai de fato dar uma contribuição para os milhões e milhões de brasileiros e de brasileiras que compartilham comigo essa aventura história de sermos brasileiros no ano de 2011 e de sermos capazes de dar aquele salto que a gente espera que o Brasil dê", afirmou.
"Apesar de no inicio eu não ser uma pessoa que estava direcionada para isso, eu quero te dizer que hoje sou uma pessoa certa de que vou fazer o melhor que eu puder. E quando eu tiver feito o melhor, vou fazer ainda um pouco mais para que o Brasil siga se transformando numa grande economia, numa grande sociedade e de fato em uma nação plenamente desenvolvida."
(Reportagem de Bruno Peres)
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