De acordo com o documento, a receita total do Estado, no ano passado, foi de R$ 46,6 bilhões e foram gastos R$ 46,05 bilhões, registrando um superávit de R$ 566 milhões. Desse total, cerca de R$ 300 milhões foram transferidos para o fundo previdenciário do servidor, aproximadamente R$ 140 milhões foram usados para pagar gastos empenhados no último ano do governador Aécio Neves e sobraram no caixa do governo, para o exercício deste ano, R$ 122 milhões (superávit financeiro). "Cumprimos o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impõe que o governo que está saindo não pode empenhar ou contrair gastos para o que está começando, sem prever a disponibilidade financeira", afirmou o secretário.
Colombini disse que o gasto se deveu à queda de arrecadação de ICMS pelo Estado em 2009, que foi o mesmo registrado no ano anterior, um volume de R$ 23 bilhões. No ano passado, a arrecadação do tributo, que representa 75% da receita própria do governo, subiu para R$ 26 bilhões, mas não foi suficiente para reduzir o impacto negativo com a estagnação do período anterior. "Os gastos cresceram com a inflação e a folha já registra um crescimento vegetativo de 3% e essa diferença não foi absorvida", justificou. Segundo o secretário, a expectativa é que, em 2011, a receita com o ICMS cresça 12%, alcançando R$ 28,3 bilhões.
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