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domingo, 3 de abril de 2011

Cresce credibilidade da internet como fonte de notícia, indica pesquisa

Por Pamela Forti/ Redação Revista IMPRENSA

A internet despontou como o principal meio de informação para executivos, à frente dos jornais impressos, segundo pesquisa da CDN, agência de comunicação corporativa. Em sua quarta edição, a “Pesquisa CDN de Credibilidade da Mídia” 2010/11, foi realizada com 800 executivos de diferentes faixas etárias de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – público de interesse das agências de comunicação.
Em Brasília, 98% dos entrevistados citaram a internet como principal fonte de informação, seguida pelo jornal impresso, com 96% da preferência. Entre os jovens executivos em cargos de chefia – com idade até 28 anos – 91% afirmaram usar a internet para se manterem informados. Na sequencia, TV, citada por 90% e jornais, lembrado por 89% dos jovens executivos entrevistados. No geral, 49% dos executivos de SP e RJ dizem ler jornais pela internet diariamente e 41% declaram o fazerem de vez em quando.

Outro dado curioso é que, apesar do aumento de popularidade do Facebook, o Orkut ainda é considerado a rede social mais confiável, com 40% da preferência, ante 13% do Twitter e 10% do Facebook. Além disso, as páginas dos provedores de acesso à internet e grandes portais, como Terra e Uol, são os mais lembrados na hora de buscar informações gerais e sobre o mercado de negócios, ambos citados por 46% dos executivos entrevistados, de SP e RJ.
Interesse impresso
A pesquisa contempla também a relevância dos veículos impressos para os executivos. O hábito de leitura e assinatura de revistas caiu significativamente em relação a 2008, em quase todas as publicações relacionadas a negócios e interesse geral. Em relação ao hábito de leitura, a revista Veja, por exemplo, caiu de 79% para 61% da preferência; a Época, de 47% para 34%, comparando as edições de 2008 e 2010 da pesquisa. “A mídia revista caiu muito caiu no índice de leitura. Exatamente pela rapidez da internet, a competição é desleal, por causa da velocidade da internet”, comentou à IMPRENSA Cristina Panella, diretora geral da CDN Estudos e Pesquisas. Por outro lado, cresceu o índice de leitura de revistas ligadas ao entretenimento. A Caras foi citada por 18% dos entrevistados; a Nova, por 11% e a Cláudia, 12%. Em 2008, os índices eram, respectivamente de 17%, 11% e 8%.
Segundo a pesquisa, enquanto os grandes jornais como Folha de S.Paulo e Estadão declinaram em hábito de leitura (de 48% para 41% e de 48% para 28%, respectivamente), o interesse dos executivos por jornais populares e gratuitos cresceu. Diário de S. Paulo, Agora São Paulo, Metro, Destak e Meia Hora registraram avanço. “Quando ele tem um Metro na portaria do prédio, ele pega e folheia. Uma das grandes tendências hoje do jornalismo é o localismo. As pessoas querem ter notícias da sua proximidade”, explica Cristina. Entre os jornais, apenas O Globo manteve-se estável nas duas edições da pesquisa, com 41%.O DSP cresceu de 7% para 13%; o Agora, de 3% para 7%; o Metro, de 10% para 14%; Destak, de 5% para 12% e o Meia Hora RJ, de 5% para 6%.

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