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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Policiais mantêm paralisação, apesar de proibição da Justiça

Movimento foi mantido até segunda ordem. Com isso, serviços de segurança pública foram suspensos e sindicato pode pagar multa de R$ 50 mil por dia

Tamanho da Fonte    FÁBIO MAGALHÃES
fchaves@jornaldacomunidade.com.br
 Redação Jornal Coletivo
Foto: Marcello Casal Jr./ABrPoliciais civis da capital federal iniciaram hoje movimento grevista. Categoria já havia cruzado os braços no fim de fevereiro por 72 horas
Os policiais civis do Distrito Federal deflagraram na manhã de hoje a greve geral da categoria por tempo indeterminado. O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) informou que não foi notificado oficialmente da decisão judicial da 10ª Vara Cível de Brasília, do Tribunal de Justiça (TJDFT), que acolheu o pedido de suspensão do movimento feito pelo MPDFT. Caso o movimento paredista seja mantido, a categoria deverá pagar multa diária de R$ 50 mil.

Conforme informações da entidade, todo o efetivo da PCDF aderiu à paralisação e trabalha em escala de plantão, atendendo apenas a flagrantes, crimes contra a vida e contra o patrimônio e crimes relacionados à Lei Maria da Penha. Inúmeros serviços desempenhados pela corporação serão afetados, entre eles o registro de ocorrências de menor potencial ofensivo e a abertura de novas investigações.

Segundo o diretor adjunto de comunicação do Sinpol-DF, Luciano Marinho, como a entidade não foi notificada formalmente e a greve foi mantida. “Me parece que o Judiciário deu mais importância em noticiar a proibição do que nos notificar. Até agora, não recebemos nenhum documento a este respeito e toda a categoria deve seguir a deliberação por greve, de acordo com a última assembleia”, explica.

O diretor ainda afirma que em governos anteriores não havia este tipo de conduta, de acionar a Justiça para interferir no movimento grevista. “Este posicionamento fere o nosso direito de greve. Como pode antes mesmo da deflagração do movimento a Justiça intervir? Não vamos enfrentar o Judiciário, mas já estamos com a greve em vigência e só uma nova deliberação em assembleia pode reverter a situação”.

Nova reunião hoje
A direção do Sinpol-DF se reunirá hoje com representantes sindicais da categoria para discutir os novos rumos do movimento devido à decisão judicial. Se não houver consenso, será mantida a assembleia do próximo dia 6, às 15h, em frente ao Buriti.
 
Fonte: jornal coletivo
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