Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovaram em sessão ordinária nesta terça-feira (28) o reajuste proposto pelo governo Sérgio Cabral (PMDB) para os bombeiros. A proposta antecipa para julho o reajuste de 5,58% que seria concedido até dezembro e vai beneficiar também policiais civis, policiais militares e inspetores de segurança.
Além disso, também foi aprovada a mudança no uso do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Funesbom). A partir de agora, 30% dele será usado exclusivamente para o pagamento de gratificações aos bombeiros. O Funesbom, recolhido a partir da taxa de incêndio paga pela população fluminense, reuniu R$ 110 milhões em 2010. As duas propostas que passaram hoje pela Alerj foram aprovadas sem nenhuma emenda, isto é, exatamente como fora apresentada pelo Executivo estadual. O projeto precisa ser sancionado por Cabral.
O reajuste está muito aquém das reivindicações da categoria, que pleiteia um aumento do piso salarial dos atuais R$ 950 para R$ 2.000, além de vale-transporte. Os bombeiros não abrem mão da anistia administrativa e criminal aos 439 bombeiros –que estiveram presos em junho por terem invadido o quartel central da corporação durante os protestos por melhorias salariais– como pré-condições para que as negociações salariais tenham andamento.
A anistia será votada ainda esta noite, em sessão extraordinária. A medida mantém limpas as fichas dos 439 bombeiros militares que participaram da invasão. Entre os 439 presos, há dois policiais militares. O presidente da Casa, deputado Paulo Melo (PMDB), garantiu que a anistia se estenderá a eles.
Dezenas de bombeiros e familiares acompanham a sessão na Alerj. Cauteloso, o cabo Laércio Soares, um dos líderes do movimento, hesita em comemorar com antecedência a possível anistia. "Ainda tem que esperar a decisão final". O líder do governo, deputado André Corrêa (PMDB), foi vaiado quando falou dos impactos do reajuste nos cofres públicos.
Dezenas de bombeiros e familiares acompanham a sessão na Alerj. Cauteloso, o cabo Laércio Soares, um dos líderes do movimento, hesita em comemorar com antecedência a possível anistia. "Ainda tem que esperar a decisão final". O líder do governo, deputado André Corrêa (PMDB), foi vaiado quando falou dos impactos do reajuste nos cofres públicos.
Comentando e resumindo: 5,58% em R$ 950,00 = R$ 53,01 de "reajuste".
O líder do governo, deputado André Corrêa (PMDB), foi vaiado (e tem mais que ser vaiado mesmo) quando falou dos impactos do reajuste nos cofres públicos. Reajuste dos Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Governadores, Prefeitos e Vereadores, não gera impactos nos cofres públicos ???
Além disso, também foi aprovada a mudança no uso do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Funesbom). A partir de agora, 30% dele será usado exclusivamente para o pagamento de gratificações aos bombeiros. Neste mundo nada se cria, se copia. PMDB com a mania do PSDB, ou seja, pagar gratificações ao invés de salário..
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