E-MAIL ENDEREÇADO A ESTE BLOG, AO DEPUTADO CABO JÚLIO E AO DEPUTADO SGT RODRIGUES - CASO CABO ALEX CONDENADO PELA JUSTIÇA MILITAR POR ESTUPRO - É REALMENTE CULPADO? OU SERÁ QUE É INOCENTE? SERÁ QUE FOI CONDENADO SIMPLESMENTE PORQUE É UM PRAÇA?
Editorial do blog: Quando insisto em dizer aqui neste blog que existe dois pesos e duas medidas nas nossas gloriosas corporações militares, não estou aumentando em nada. Leiam o e-mail que recebi abaixo o qual também foram enviados aos deputados Sgt Rodrigues e Cabo Julio e que também foi dado conhecimento a diretoria do CSCS, mas um de seus diretores que na minha opinião não tem capacidade nem para ser diretor de canil, em vez de fazer o seu papel de diretor e apoiar os militares um cabo e um soldado, ambos acusados de estupro a uma mulher grávida em Contagem(acho que todos se lambam deste caso), pelo menos até que se prove a culpabilidade dos supostos réus, esse diretor antecipadamente os condena conforme dizeres do relator abaixo. Há alguns dias postei aqui neste blog uma retrospectiva 2012 e citei alguns casos envolvendo oficiais superiores que em minha opinião são graves, mas que ninguém tem conhecimento dos resultados finais e alguns deles já até caíram no esquecimento. Um foi flagrado furtando em um supermercado, foi dado como doente, promovido e continua trabalhando (o oficial superior quando furta é "doente" já o praça é "ladrão"), outro foi denunciado por vários militares a CDH da ALMG em acusações diversas e graves o mesmo foi promovido e mandado para a reserva e alguns de seus acusadores hoje estão sendo punidos, outro foi acusado de molestar uma fem dentro do btl e se quer foi investigado, existe vários outros casos em que os acusados eram oficiais superiores e que nenhuma punição lhes foram dadas.
No caso abaixo se o cabo realmente foi culpado das acusações de estupro, ele realmente tem que sofrer as forças da lei, mas o colhimento de provas contra os acusados já estão erradas, primeiro que uma das acusações contra o cabo Alex por parte de uma suposta vitima é de estupro, mas o exame feito na "vitima" diz que a conjunção carnal é antiga, que a mulher não estava grávida conforme noticiou a imprensa, que não houve lesão conforme a imprensa na época noticiou que os militares a haviam agredido. Outra parte no IPM que para mim seria digno até de anulação do mesmo, uma oficial assina em 5 (cinco) audição de testemunhas, até ai nenhum problema, a não ser que as 5 (cinco) audições foram em horários que se coincidem entre si, ou seja, foram um dentro do outro e em salas diferentes, acho improvável que a oficial estivesse em todas as tomadas de depoimentos ao mesmo tempo e para ela assinar as "cinco" teria de ter participado das mesmas, afinal ali estava acontecendo o destino de dois militares acusados.
Depoimentos colhidos simultaneamente e em salas separadas e todos assinados pela oficial como testemunha dos depoimentos, isso é legal?
( - Jaqueline - De 13:00 as 14:15
-Marcos Augusto : De 12:45 as 14:30
-Michael Douglas: De 13:00 as 14:45
-Diego: De 15:00 as 15:15
-Thaís : De 15:00 as 16:30)
SR. DEPUTADO,
Meu nome é Jose Neres e sou sgt reformado.Tomei conhecimento das acusações feitas ao cabo Alex através da imprensa,e mais tarde descobri que ele é genro de uma conhecida minha.Não o conhecia e o meu primeiro contato com ele foi a três dias atras,no interior do 41ºBPM,ocasião em que ele me pediu ajuda no sentido de emprestar as minhas pernas para o mesmo,já que ele se encontra preso e não tem como ir em busca das provas da sua inocência,sendo que lhe prometi comunicar a todos que tem a capacidade de cobrar pra ele um tratamento condizente com a sua condição de cabo da PMMG e ser Humano que ele ainda o é.Me desloquei ate o cscs onde alem de um advogado pretendia também verificar se o cscs poderia providenciar pra ele assistência psicológica ou religiosa,já que eu comuniquei com a pessoa que me atendeu,que eu poderia estar enganado por não conhecer bem o colega,mas que durante o contato vislumbrei a possibilidade de auto extermínio,ocasião em que ela me deu o telefone celular do Dr. Henrique que me disse que eu devo ligar novamente após o dia 7 de janeiro (fim do recesso forense)pois nesse periódo eles só atenderiam casos de delegacia, flagrante e etc..
Sr deputado esse cabo juntamente com um sd fizeram uma abordagem em Contagem e acabaram condenados pela JM.
Tive acesso ao IPM e a minha convicção de que o cabo Alex é inocente foi construída pela impressão passada pela corregedoria,de que devido a repercussão midiática do caso, ela passou a procurar elementos que provem a versão das "vítimas"e não como deveria fazer. Ela deveria procurar elementos que pudessem trazer à tona a verdade. Só que a impressão passada, foi de que a corregedoria e a JM entenderam que a população está querendo a condenação dos PMs em detrimento da verdade .Devido ao linchamento público dos PMs, a corregedoria entendeu que não podia mais recuar e ir em busca da verdade, pois tinha que provar a todo custo que o cabo estuprou uma jovem "gravida"durante a abordagem. Durante o IPM ,a corregedoria fez o maior estardalhaço na mídia ao noticiar que o Sd junior (Motorista da guarnição) possuía em sua casa sete cartuchos de .40 alem de uma pedra de crack e uma pequena quantidade de maconha, e que o mesmo se declarou usuário de drogas,sendo ele conduzido a DP para AFD. Os milicianos deveriam realmente ficar abismados com essa notícia,se na mesma época um MAJOR PM não tivesse sido flagrado trancado com um TRAVESTI em um MUQUIFO na região da rodoviária de BH, ocasião em que ambos faziam uso de drogas,sendo que o representante da PMMG disse que o mesmo seria encaminhado à clips,pois se trata de doença,concordo,só não entendi por que tratar de maneira diferente dois iguais ou será que o fato do soldado ser usuário torna o cabo estuprador? Foi noticiado na mídia que durante diligencias com as "vitimas",a Viatura teve o seu GPS furtado em uma ocasião que elas foram deixadas a sós no interior da viatura da corregedoria, em demostração de total intimidade entre os policiais e os mesmos,não sendo este fato relatado no IPM,numa demonstração de que o que realmente interessava pra corregedoria, eram apenas fatos, mesmo que pequenos e diversos do objetivo inicial do IPM,mas que pudessem ser desfavoráveis aos PMs.Entendi que o IPM caminhou na direção de desqualificar moralmente e profissionalmente os PMs, e dar valor adimensional às falas dos demais envolvidos ,para no final o seu encarregado dizer no seu relatório que a corregedoria foi preparada para receber todos os envolvidos,o que permitiu que todos fossem entrevistados simultaneamente e separados ,impossibilitando assim que pudessem combinar seus depoimentos.Ora, se a dona do telefone que emprestou o celular para o rapaz fazer a denuncia via 190 que apenas ouviu uma das "vitimas"deu mais detalhes que cada uma individualmente,imagino que os PMs bateram em algumas daquelas pessoas,e imagino que se eles tivessem batido na minha "cara" e alguém insinuasse que foi estuprada, eu diria que alem dela, ele estuprou minha vó também. Mas, o mais gritante do IPM, é que no relatório como ja dito, o encarregado tenta convencer a todos da idoneidade da investigação ao dizer que as entrevistas foram feitas simultaneamente e separadas,mas só consegue convencer quem já esta de caso pensado e com a decisão pronta,pois como dar crédito a um trabalho investigatório que leva em conta qualquer encontro ou desencontro de informação para tornar idôneo ou inidôneo o depoimento de pessoas,e ao final o apresenta com falhas gritantes que desmoralizam todo o trabalho feito, se visto por uma pessoas honesta e imparcial(digo isso porque a capitã Célia de Jesus Filgueiras assina diversos depoimentos como testemunha),o que nos remete às seguintes perguntas:ela presenciou qual dos depoimentos?eles foram separados?eles foram simultâneos?ora se se a capitã assinou todos esses depoimentos como testemunha do ato, mesmo não os tendo presenciado, porque não sabia que isso é ilegal? ou mesmo sabendo, não viu importância, afinal era apenas a carreira e a moral de um cabo e um soldado que ia ser julgado a partir daquelas informações.Porque então tentar usar o fato do cabo não ter dado a atenção que merecia as três pedras de craque e por já estar no final do turno ter preferido dar outro destino pra elas?
Sr deputado, relatei tudo isso porque uma pessoa ser condenada pela justiça e pelo povo,de estupro de uma mulher gravida é uma coisa muito séria e não é justo que ela seja julgada pelo relatório tendencioso da corregedoria,em detrimento de provas técnicas que podem ser produzidas,como:foi encontrado espermas na vagina da vítima do suposto estupro,portanto o exame do material genético do cabo Alex pode ser confrontado com esse material encontrado na vítima,o que elucidaria de vez,e se ele tiver estuprado, que seja condenado e excluído da corporação.Se ele tiver causado lesões corporais em algumas das pessoas que pague por isso,tortura não pode ser confundida com agressão,lesão corporal,etc.Portanto sr deputado, eu espero ter convencido ao sr a dar uma atenção pro cabo Alex e sd junior,pra que a eles seja dado um julgamento transparente sem sensacionalismo mentiroso "JORNAL HOJE EM DIA 13/12/2012 policiais que estupraram gravida foram condenados" parte dessa notícia poderia ser mudada se a policia militar ligasse pro jornalista pra informar que o ECD deu nagativo pra gravidez,quando digo que espero te-lo convencido, é porque nossos colegas também ja condenaram esses PMs,digo isso porque ontem ao comentar o fato a um dos diretores do cscs,o mesmo falou pra mim :-eu sei desse caso,esses caras fizeram bobagem,alem de estuprar a mulher grávida,mesmo sabendo que é errado eles jogaram a droga na rua,sendo que na ocasião lhe relatei que dependendo da hora até condutor sem CNH vai embora,e que durante uma chuva em contagem um filhote de bem ti vi teve sua asa decepada pela roldana de um portão de correr, e que enquanto todos achavam que deveriam acabar de mata-lo, eu optei por leva-lo pra casa e seca-lo com o secador, sendo que ele viveu sem asa por um bom tempo e cantou gostoso pra minha neta,vindo a morrer mais tarde por motivo diverso desse.Ao passo que se eu pegar um bem ti vi que voa e coloca-lo no viveiro com o intuito de ajuda-lo ,não teria sentido,portanto estender a mão pro cabo e soldado motorista do comandante é muito fácil, assim como oferecer ajuda ao soldado que atirou em legítima defesa tendo como testemunha a favor um parente da vítima é muito fácil,por isso venho ao senhor pedir sua ajuda pra que indiferente desses colegas serem culpados ou inocentes ,que seja dado a eles uma investigação honesta,justa,sem estardalhaço que possa condená-los publicamente de maneira que impossibilite os de reverter o dano a moral e dignidade dos mesmos, bem como das suas famílias.Aproveito para agradecer antecipadamente bem como parabeniza-lo,pois sei que os praças de minas estão começando uma nova era com o inicio do seu mandato,pois a esfera federal e municipal não é a nossa, portanto precisamos do sr é na estadual mesmo.Desde ja,muito obrigado.
OBS:
· Está em anexo, o ECD da "vítima" de possível estupro, e que na primeira linha, aponta que ela não estava grávida.
· A Capitã Célia de Jesus Filgueiras, estava presente nos seguintes depoimentos e assinou como testemunha do ato. Sendo que os depoimentos e reconhecimentos foram tomados simultaneamente e em salas separadas:
- Jaqueline - De 13:00 as 14:15
-Marcos Augusto : De 12:45 as 14:30
-Michael Douglas: De 13:00 as 14:45
-Diego: De 15:00 as 15:15
-Thaís : De 15:00 as 16:30
Sgt QPR José Neres
Vejam abaixo o exame que prova que a tal vítima não estava grávida, que a conjução carnal foi anterior a acusação e que não havia lesão corporal conforme noticiado pela imprensa a época.
Fonte: Blog do Cabo Fernando
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