Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Eleição na ASPRA, o poder de mudar nas mãos dos praças.



*José Luiz Barbosa, Sgt PM -RR

Fica cada vez mais difícil vislumbrar uma eleição limpa, transparente, e que respeite os praças, como associados e cidadãos, em que haja uma discussão democrática que promova e proponha a valorização profissional, o respeito a cidadania e dignidade, e o resgate da força e poder da representação de classe dos praças, simplesmente por serem a maioria, no segmento policial e bombeiro militar, e que sempre se vê excluído das discussões, e como estamos observando, até em sua própria entidade associativa.

Não sem razão, o debate em torno das eleições da ASPRA, se concentrará mais em ataques, ofensas, insultos, e linchamento moral, pois nenhum dos candidatos, principalmente os da atual diretoria, que se desentenderam e romperam internamente, sequer prestaram conta de sua ações e atividades de representação de classe, talvez por não terem o que prestar contas, pois todos sem exceção, são membros da atual diretoria, e portanto responsáveis por todos os atos de representação, administrativos, políticos, contábeis, patrimoniais.

O que não se admite, e este filme os praças já conhecem, é partir para a crítica, o denuncismo desleal, antiético e infundado, e dar tiro para todo lado, imputando a culpa pelos erros, falhas, desvio de poder e finalidade, trapalhadas de gestão e pela corrupção dos objetivos institucionais, a um ou outro diretor, pois os que desconhecem e acreditam em tais mentiras, não sabem que cada um é detentor de responsabilidade, atribuições, e deveres, que são inerentes ao cargo com previsão estatutária definida, com instrumentos que lhe garantem o exercício sem oposição ou resistência, até mesmo do presidente da entidade.

Neste sentido, todos sem exceção, não estão imunes ou isentos sobre os rumos da representação de classe e sua administração sob todos os aspectos, que é paga com a contribuição associativa de cada um, o que iguala a todos os membros da diretoria, façam estes, discurso de situação ou oposição, e sobre os quais recaem todo e qualquer dano ou prejuízo que possa ser causado a classe dos praças e associados, pois ainda que invoquem estar submetido na estrutura da administração associativa, deveria ter assumido a voz dos associados e denunciado nos órgãos internos de controle da associação, as irregularidade que agora tentam trazer a baila para justificar o discurso pseudo oposicionista.

Não há mais espaço para mentiras, traições, falsas afirmações e acusações, e dissimulação aplicada aos incautos e apáticos praças que terão que eleger o próximo presidente, salvo inscrição de uma terceira chapa concorrente para disputar com os candidatos da atual diretoria, que assim poderão escolher livre da má influência de terceiros interessados no continuismo paralisante que vem definhando a associação e desvalorizando e reduzindo a cidadania dos representados, a pelo menos duas décadas.

O histórico e a atuação registrado pelos atuais dirigentes da entidade, e o discurso protagonizado e apresentado por alguns adversários, sejam de um lado ou de outro, denota como a luta pelo poder na associação será uma demonstração de como são tratados os interesses e direitos dos praças, nestas e após às eleições, e que farão outras vítimas diante do conflito instalado, que ousarem contrariar a vontade dos que querem o poder.

No requisito liderança, não há nenhuma diferença que mereça nota entre os candidatos, pois ainda que tenham melhores qualidades e trajetória para assunção do cargo de presidente, são lados de uma mesma moeda, que com a fragilização e enfraquecimento da organização associativa, e com o sentimento reinante entre os praças, que estão se sentindo abandonados, órfãos e sofrendo um traição atrás da outra, vide negociação salarial e projeto de lei complementar 031 de 2012, não restará outra opção para os associados, do que escolher entre o menos pior, e que cada um vote com consciência e respeito pela sua dignidade e inteligência.

Vivemos e estamos em um estado democrático de direito, mesmo que a cultura e doutrina da caserna tenha invadido as entidades, e se transformado em moeda de troca entre representantes da classe e representantes políticos. 

Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, Ativista de direitose garantias fundamentais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada

politicacidadaniaedignidade.blogspot.com