A Polícia Civil de
Minas Gerais sinaliza paralisar suas atividades por tempo indeterminado
já a partir da próxima sexta-feira. O movimento pode ser uma resposta ao
anúncio do governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB) do
substitutivo nº 2 ao projeto de lei complementar (PLC) 23/12, que contém
a Lei Orgânica da Polícia Civil e o regime jurídico dos membros das
carreiras dos policiais. As modificações não estariam atendendo aos
anseios da categoria.
"Em
2011, foi feito um acordo com o Governo para uma melhora das nossas
condições, mas até agora nada foi cumprido. Com esse novo texto, o
Estado de Minas Gerais está nos empurrando para a greve", declarou o
dirigente da regional da Zona da Mata dos Servidores da Polícia Civil do
Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), Marcelo Armstrong.
Entre
as principais reivindicações da categoria estão a equiparação do
salário-base a um terço do salário de delegado geral grau B; a
reestruturação das carreiras administrativas e o aumento do efetivo.
"Pelos estudos realizados hoje, nós deveríamos ter 18.500 pessoas, mas
temos apenas nove mil", declarou Armstrong. A assembléia está marcada
para às 12h30 no pátio da Assembléia Legislativa de Minas, em Belo
Horizonte.
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