Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Força Sindical aprova greves e protestos para o dia 11; rodovias serão fechadas.


A coordenação da Força Sindical divulgou nesta segunda-feira o cronograma do Dia Nacional de Luta com Greves e Manifestações, que acontecerá no dia 11 de julho. De acordo com o grupo, as manifestações ocorrem em todo o Estado de São Paulo e deverão fechar as principais rodovias paulistas, além das marginais Tietê, Pinheiros e a avenida Paulista, na capital.

Na manhã de hoje, dirigentes das centrais sindicais se reuniram com o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, e com o comandante da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira e garantiram atos pacíficos. “Informamos que as manifestações serão generalizadas em todo o Estado, com muita organização . Se tiver alguma pessoa infiltrada, com a intenção de fazer atos de vandalismo, nós mesmos avisaremos a polícia”, afirmou o presidente da Força Sindical, o deputado Paulinho da Força (PDT).
Participam das manifestações, além da Força Sindical, a Central única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central. De acordo com os sindicalistas, o metrô de São Paulo deverá parar por algumas horas e os funcionários dos portos também devem cruzar os braços.
O governo estadual, por meio do secretário de segurança pública, informou que garantirá o direito de greve e manifestação dos trabalhadores. Além das centrais sindicais, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) devem realizar atos por todo o Brasil.
As principais reivindicações dos manifestantes são o fim do fator previdenciário, 40 horas semanais, reajuste para aposentados e ampliação nos investimentos nas áreas da Saúde e da Educação, além da reforma política e econômica no Brasil.
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

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