FOLHA DE SÃO PAULO
A casa onde um casal de policiais militares, o filho deles e duas mulheres da família morreram não tinha sinais de arrombamento ou tiroteio, segundo o Major Olímpio Gomes, da Polícia Militar. Os corpos foram encontrados na casa da família, na zona norte de São Paulo, na noite desta segunda-feira.
Não há suspeitas de quem teria cometido o crime, porém, o major informou detalhes de como os corpos foram encontrados. As cinco vítimas foram atingidas por disparos na cabeça. O sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini foi encontrado deitado, na cama.
A mulher dele e cabo da PM, Andrea Regina Bovo Pesseghini, estava de joelhos, ao lado do marido, em uma posição como se estivesse dominada. Próximo ao casal estava o filho Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 12. O menino estava deitado, com uma pistola.40 –a mesma usada pela PM– sob o abdômen.
A mãe e a irmã do sargento da Rota foram encontradas em outro quarto, com tiros na cabeça e embaixo de cobertores. A polícia suspeita que elas tenham sido assassinadas enquanto dormiam.
Todos os corpos apresentavam rigidez cadavérica, que demonstra que as vítimas já estavam mortas há algumas horas quando a polícia chegou.
A polícia descobriu o crime porque a cabo do 18º batalhão não foi ao trabalho e não justificou a falta ou respondeu às buscas dos colegas. O crime ocorreu na rua Dom sebastião, na Vila Brasilândia, zona norte da cidade.
Às 22h50, havia cerca de 200 policiais no local, incluindo representantes da cúpula da polícia paulista.
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