* José Luiz Barbosa - Sgt RR
. O título foi extraído da publicação no Blog da Renata
. O título foi extraído da publicação no Blog da Renata
Os policiais e bombeiros militares, não admitem mais serem tratados como cidadãos de segunda ou terceira classe, e mesmo com os avanços e alterações legislativas e de políticas governamentais, ainda pouco se avançou no reconhecimento e status de cidadãos e sujeitos de direitos e garantias dos profissionais que cuidam da segurança e proteção dos cidadãos, e inúmeros são os fatores que ora ou outra impulsionam ou impedem as mudanças pelas quais tanto lutamos e acreditamos.
O conflito de geração entre os "recrutas" (terminologia já em desuso), e os mais "antigos" que vemos nas instituições militares, são resultado das próprias mudanças e da evolução social e política da sociedade, e neste ponto indiscutivelmente, a Polícia e o Corpo de Bombeiros Militares não se constituem em ilhas isoladas e inatingíveis, sendo assim um processo de crescimento e de luta por novos direitos reconhecimento, e valorização social do trabalho e da profissão, que inegavelmente passou a ser e está sendo muito mais exigida, e com novos e cada vez mais ousados desafios com o avanço, crescimento e transformação da criminalidade.
Neste turbilhão e choques de ideias e ideais, que avança ainda que a passos de tartaruga no seu natural processo de transformação, que na verdade são os atuais questionamentos e indagações sobre questões, problemas e restrições ou ausência de garantia para o exercício de direitos que viceja na nova geração de policiais e bombeiros militares e que tanto incomodam os que ainda não compreenderam sua importância e dimensão.
Mesmo sem qualquer dado que nos possibilite afirmar com certeza, as manifestações em que há divergência de opiniões, aos olhos mais atentos se revelam como uma amostragem deste avanço lento, que é fundamental para a promoção da cidadania, do respeito a dignidade, e na edificação como autores das mudanças que virão, queiram, gostem ou não os que se opõem, o que não podemos sob hipótese nenhuma é estar fora do processo de decisão sobre qualquer alteração que diga respeito a profissão e seu status no ordenamento jurídico que disponha sobre direitos, garantias, deveres, obrigações, prerrogativas, previdência, assistência e proteção do Estado para si e sua família, principalmente em casos de morte, invalidez, adoecimento e seguridade social.
Tais choques, que de tempos em tempos acontecem nas instituições militares, e podem ser observados mais ou menos entre 20 e 30 anos, tempo mais ou menos razoável que medeia entre uma geração que chega e outra que está indo para a inatividade, - vive a experiência como policial militar - outra questão poucos discutida e e sem valorização devida do capital profissional que se acumula com a experiência profissional, mas voltemos ao tema proposto, a inadaptação ou a resistência ao fenômeno seria desastroso e seria o primeiro ato para a autoextinção, aí sim sem qualquer participação na construção de um novo modelo de instituição de segurança pública, com eixos que incluam a reformulação da profissão e da atividade policial, concentrando e revisando a legislação em direitos e garantias fundamentais, inerentes, específicos, às complexidades, responsabilidades, peculiaridades e características próprias do fazer e ser policial.
Há contradições, conflitos, choques de valores, e sentimento de menos valia, mas é preciso e natural que tais entrechoques que nada mais são do que os sinais e repercussão, de que tudo que fizemos em passado recente ainda germina no solo da instituição, e nos parece o prenúncio de instituições de segurança pública mais cidadãs, democráticas, respeitadas, valorizadas e com profissionais capacitados, treinados, instruídos, informados, atualizados, antenados, e em condições de sentir duplo orgulho, o de servir o cidadão e de ser respeitado como cidadão.
Quando fomos para as ruas nos idos do histórico ano de 1997, nossa luta era por mais respeito e um pouco mais de dignidade salarial, e isto ainda não acabou, ao contrário abrimos as portas para que esta nova geração que agora se assenhora da missão, continue a lutar por mais cidadania, dignidade e valorização profissional.
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, ativista de direitos e garantias fundamentais, especialista em segurança pública.
O que lhes parece isso?
ResponderExcluirUNASUL CRIA EXÉRCITO VERMELHO NO CONTINENTE
"A União de Nações Sul-Americanas, Unasul, uma organização internacional que reúne todos os países do Cone Sul da América, anunciou através de seu departamento de cooperação militar, o Conselho Sul-Americano de Defesa, a criação de "Red Helmet" um novo corpo militar regional criado, como próprias palavras da UNASUL, "Para a defesa e proteção da democracia nos países membros do Cone Sul".
"(...)a notícia do progresso e fortalecimento da aliança militar entre os países latino-americanos, é uma grande notícia entre os povos. Poderia ser o começo do fim da hegemonia militar ianque na região e envolve a determinação dos diferentes países do Cone Sul para romper a dependência política e econômica sobre os EUA, defendendo a independência com armas na mão, se necessário."
"O corpo tem atualmente
15.300 soldados da força militar venezuelano
18.600 soldados brasileiros
13.000 soldados argentinos
8.250 soldados bolivianos
5.000 soldados equatorianos"
(Notíca divulgada no site de extrema esquerda 'lamanchaobrera')
Fonte: http://conservadorismobrasil.blogspot.com.br/2013/08/unasul-foro-de-sao-paulo-cria-exercito.html