
O militar, identificado apenas como “soldado Leite”, recebeu a ordem de prisão do comando da PM. A prisão deve durar pelo menos três dias.
O ato reuniu cerca de 600 pessoas, conforme os militares.
“A prisão dele foi motivada por não se calar diante do descaso com que o governo trata os militares. Todas associações estão se movimentando, o clima aqui de revolta e indignação”, disse um militar que pediu pra não ser identificado.
Os militares pedem implantação de reajuste de 18% (mesmo percentual que foi concedido a servidores de outras categorias) e das perdas salariais, além de mudanças nos critérios de escalonamento, promoção e jornada de trabalho. O governo do Estado, porém, deu 7% de reajuste.
Segundo as associações militares, as propostas foram entregues ao governo e comando da PM e Corpo de Bombeiros no último dia 13. Nos próximos dias, os militares devem realizar assembleia para decidir os rumos do movimento.
“Se no dia 20 [quando ocorre uma assembleia geral da categoria], se o governo não atender, paralisamos as atividades. Estamos sofrendo ameaças e não vamos aceitar”, disse o militar.
Outro lado
Em nota, o governo do Maranhão informou ao UOL que o Comando da PM determinou a prisão “por motivação administrativa em consequência da desobediência ao regulamento disciplinar do Exército, que é seguido pelos membros da corporação e estabelece as normas de conduta e comportamento da PM”.
O governo disse ainda que foi aberto um procedimento administrativo para apurar a conduta do policial, que pode ser punido.
A nota, porém, não cita se o fato que gerou a prisão foi liderar o ato dessa quinta-feira. (UOL).
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