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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

domingo, 9 de novembro de 2014

PM acusa major e outros militares de crime de extorsão, entre outros. Publicação no Diário Oficial institui comissão de delegados para apurar.






Por meio de nota, comandante-geral da PM, coronel Marcus Vinícius, disse que denúncias serão rigorosamente apuradas
Por meio de nota, comandante-geral da PM, coronel Marcus Vinícius, disse que denúncias serão rigorosamente apuradas
Uma comissão formada por delegados da Polícia Civil de Alagoas foi designada, em caráter especial, para apurar denúncias feitas pelo sargento da Polícia Militar José Hamilton Alves Bezerra sobre supostas irregularidades no Batalhão de Policiamento de Guarda (BPGd) de Maceió. Segundo a denúncia, o BPGd possui um forte esquema criminoso comandado pelo major Mário Xavier envolvendo crimes de extorsão, desvios de combustíveis, desmanches de carros e outros. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (29).
Segundo a publicação, assinada pelo delegado geral da Polícia Civil, Carlos Alberto Reis, foram designados Ana Luiza Nogueira, Nilson Alcântara e Cícero Lima, para instaurar um inquérito policial, que deve ser feito com prazo máximo de cinco dias.
As denúncias ganharam força após a publicação da edição desta quarta do jornal Gazeta de Alagoas, em que o sargento Bezerra faz graves denúncias sustentadas no que viu acontecer dentro do BPGd. A reportagem do jornal diz também que ele já foi ouvido por cinco delegados da Polícia Civil, entre eles, o próprio diretor geral, delegado Carlos Reis.
Bezerra contou que o major Mário Xavier teria montado uma quadrilha, com a participação de tenentes, sargentos e recrutas, e que estaria armando um plano para matar o presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), juiz Maurício Brêda.
A reportagem do G1 procurou o major Mário Xavier para que ele comentasse as acusações feitas contra ele, mas as ligações não foram atendidas. Também em entrevista ao jornal Gazeta, o suspeito negou todas as acusações feitas pelo colega militar e rebateu um dos fatos citados, inclusive, apresentando alguns documentos que comprovam sua inocência. O major disse ainda que, pela gravidade das denúncias, entendia que Bezerra sofria de problemas psiquiátricos.
Entre as denúncias, Bezerra diz que das drogas, armas e dinheiro apreendidos nas operações do BPGd, “20% ficavam com o major Xavier. De 40 a 80 litros de gasolina por dia eram desviados e vendidos a R$ 2 pelo cabo Carlos”, disse em entevista ao jornal. Ele acrescentou ainda que esse militar [Carlos] trabalha com um deputado, mas que não iria citar o nome porque ele não tem nada a ver com o esquema criminoso.
O Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas já está tomando as providências legais para apurar as denúncias feitas pelo sargento PM José Hamilton Alves Bezerra sobre um suposto esquema criminoso responsável por crimes de extorsão, desvio de combustíveis e desmanche de carros, que teria o major PM Mário Xavier como chefe do suposto esquema.

A Corregedoria da PMAL já abriu procedimento administrativo para apurar a responsabilidade dos policiais envolvidos nos fatos denunciados, tendo um prazo de 30 dias podendo se estender por mais 15 para a finalização, e também instaurou inquérito policial militar para apurar a possível prática de crime militar por parte policiais apontados, tendo 40 dias podendo ser prorrogado por mais 20 para apresentar relatório final sobre os atos denunciados.
Já o Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas informou, por meio e nota à imprensa, que está tomando as providências legais para apurar as denúncias.
Veja nota na íntegra
O Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas já está tomando as providências legais para apurar as denúncias feitas pelo sargento PM José Hamilton Alves Bezerra sobre um suposto esquema criminoso responsável por crimes de extorsão, desvio de combustíveis e desmanche de carros, que teria o major PM Mário Xavier como chefe do suposto esquema.
A Corregedoria da PMAL já abriu procedimento administrativo para apurar a responsabilidade dos policiais envolvidos nos fatos denunciados, tendo um prazo de 30 dias podendo se estender por mais 15 para a finalização, e também instaurou inquérito policial militar para apurar a possível prática de crime militar por parte policiais apontados, tendo 40 dias podendo ser prorrogado por mais 20 para apresentar relatório final sobre os atos denunciados.
O comandante-geral da PMAL, coronel Marcus Vinícius, afirma que a corporação não compactua com atos que vão de encontro à integridade moral de seus policiais e reitera que as denuncias serão rigorosamente apuradas. Visando preservar os militares, ambos foram afastados dos cargos que ocupam e assim permanecerão até o final das apurações.
Fonte: G1

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