Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Policiais realizam ato para alertar autoridades para ameaças sofridas, e as entidades de classe dormem em berço explêndido


REVOLTA

Militares que nasceram e foram criados em área de risco são ameaçados por traficantes interceptados por eles






 Jornal O Tempo

Cerca de 100 policiais, entre civis e militares, se reuniram na noite desta quinta-feira (20) e saíram em passeata pelo bairro Lagoa, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, para chamar a atenção das autoridades para ameaças sofridas pela classe.


Segundo informações do capitão Waldemiro Almeida, do 34º Batalhão, alguns companheiros de profissão, que nasceram e foram criados na áreas de risco, estão sendo ameaçados por traficantes da região.
O último caso registrado, envolve dois policiais que acabaram de se formar e que ainda não pertence a um batalhão fixo. Na última semana, a dupla e um terceiro, lotado no 22º, teriam interceptado criminosos no bairro Lagoa e apreendido as armas deles. Porém, os suspeitos conseguiram fugir e, a partir daí, começaram a ameaçar os militares e suas famílias.
"A intenção é fazer uma passeata até a casa desses policiais para mostrar para eles que não estão sozinhos. O objetivo também é alcançar uma atitude do Estado. Queremos um programa de moradia para os policiais. E principalmente que os bandidos presos permaneçam detidos", afirmou o capitão Almeida.  "Ou as autoridades acordão ou vão acordá-los", encerrou o capitão da polícia militar.
Policiais pertencentes a batalhões de Belo Horizonte e Ribeirão das Neves, na região metropolitana, que faz divisa da capital mineira, participaram do ato. Um policial civil, que não quis se identificar, disse que a intenção é emitir um alerta para as autoridades em relação a segurança da classe. "Nós passamos quase seis meses investigando um caso. Quando o inquérito é encerrado o bandido não passa nem um dia na cadeia. E depois volta para ameaçar nossas famílias", expôs.
Por volta de 22h, militares começaram a se concentrar na rua José Maria Rodrigues. Após às 22h45, eles seguiram até a casa dos militares na rua 623. Um cordão humano, formado pelos profissionais, começou na casa de um dos soldados e foi até a outra residência. Entre os dois imóveis, mora um traficante que já foi presos várias vezes.
A mulher de um dos militares que está sendo ameaçado conversou com a reportagem de O TEMPO disse que não pensa em se mudar. "Vivemos com medo deles (os traficantes). Não penso em deixar minha casa. Só quero tranquilidade para ficar com minha família", declarou a mulher, que preferiu ter o nome preservado. 

Moradores da rua disseram que os bandidos já chegaram a dar tiros contra o portão da casa dos militares e que eles não aparecem na rua.

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