* José Luiz Barbosa
Foto: Google
Se queremos debater segurança pública na perspectiva de levar mais proteção e segurança a sociedade é fundamental a despolitização do debate, pois a contundência dos números do anuário da segurança pública, exigem a participação e o esforço dos cidadãos em uma ação orquestrada e pluripartidária para a mobilização, discussão e definição das políticas e das reformas necessárias e inadiáveis.
Se queremos debater segurança pública na perspectiva de levar mais proteção e segurança a sociedade é fundamental a despolitização do debate, pois a contundência dos números do anuário da segurança pública, exigem a participação e o esforço dos cidadãos em uma ação orquestrada e pluripartidária para a mobilização, discussão e definição das políticas e das reformas necessárias e inadiáveis.
E para isto, mais que discursos raivosos, e ataques políticos dos derrotados e adversários, é fundamental a apresentação de propostas e projetos que atendam não só a exigência de se controlar e reduzir os índices criminais como também de se reformar o sistema de segurança pública, a começar pela desmilitarização do aparato estatal e das políticas de segurança pública.
O esforço desprendido pelos profissionais de segurança pública não tem sido suficiente para conter a escalada da criminalidade, e é visível o esgotamento, o desestimulo, e a descrença socializada de que criminoso é herói, e policial é vilão.
Sem a adoção de políticas públicas para a segurança e de valorização profissional dos operadores, qualquer esforço ou proposta de mudança, esbarará no culto à autoridade policial, no corporativismo dos delegados e coronéis, que defendem privilégios e espaços de poder, e na corrupção e violência policial, foco de maior resistência na democratização e humanização da atividade e dos órgãos de persecução criminal.
Sem a adoção de políticas públicas para a segurança e de valorização profissional dos operadores, qualquer esforço ou proposta de mudança, esbarará no culto à autoridade policial, no corporativismo dos delegados e coronéis, que defendem privilégios e espaços de poder, e na corrupção e violência policial, foco de maior resistência na democratização e humanização da atividade e dos órgãos de persecução criminal.
Afinal, segurança pública a muito deixou de ser artigo de luxo, e passou a ser bem de primeira necessidade.
* Sargento da Polícia Militar, Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, bacharel em direito, pós-graduado em ciências penais, ativista de direitos e garantias fundamentais.
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