Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Posse de Geraldo Alckmim será marcada por protesto de policiais militares e civis

POSSE DE ALCKMIN DEVE CONTAR COM PROTESTO DE POLICIAIS DE SÃO PAULO

O calendário de protestos no novo governo Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo tem tudo para ser inaugurado já no dia da posse, informa o “Painel” da FOLHA.
Policiais civis e militares prometem concentração em frente à Assembleia paulista para acompanhar o deslocamento do governador eleito ao Bandeirantes.
A categoria cobra reajuste salarial em 2011. Na Secretaria de Segurança Pública, Alckmin manteve Antonio Ferreira Pinto. Ex-capitão da PM, Ferreira Pinto teve a seu favor a baixa dos índices de criminalidade no Estado. Uma sobrevida no novo governo, contudo, já esteve a perigo.
Nos bastidores, o atual titular da Segurança causou mal-estar ao advogar, via imprensa, por sua continuidade no cargo.
A atitude teria irritado Alckmin. Em particular, o noticiário de que haveria um lobby para tirar Ferreira Pinto da Segurança, por intensificar investigações contra policiais desde sua entrada na pasta, em março de 2009.
Aliados do governador eleito se convenceram de que o próprio secretário alimentou essa versão. As divergências entre Ferreira Pinto e o novo governo já foram superadas.

Panelaço

 O calendário de protestos no novo governo Alckmin tem tudo para ser inaugurado já no dia da posse. Policiais civis e militares prometem concentração em frente à Assembleia para acompanhar o deslocamento do governador eleito ao Bandeirantes. A categoria cobra reajuste salarial em 2011.


Postado: administrador do blog

Comentário do Blog:

Em São Paulo haverá manifestação dos policiais e bombeiros militares, em outros estados da federação, as associações de classe lutando insistentemente para implantar uma política salarial que estabeleça um reajuste justo e digno, enquanto  em Minas Gerais pelo que estamos vendo da inércia e do silêncio quase fúnebre, podemos esperar dirigentes de entidades de classe, agachados, acovardados e submetidos ao brilho do poder.
Mas uma ação para demonstrar descontentamento com o tratamento dedicado as forças de segurança pública é quase uma utopia.
Entre as muitas reivindicações que já são conhecidas destacamos: política salarial concreta com data base anual, jornada de trabalho regulamentada de acordo com as disposições constitucionais, ajustamento e alterações no sistema e critérios de promoção, revisão da lei de auxílio invalidez que não levou em consideração, a importância, a super exposição da integridade física e psíquica a fatores de adoecimento,  o alto grau de periculosidade e risco da profissão, a melhoria e fortalecimento de programas de proteção, habitação, assistência a saúde, entre outras, que podem ser apresentadas, que não causam nem impacto financeiro.
Numa avaliação mais crítica, parece que fomos abandonados a própria sorte, e nossos interesses submetidos a acordos e barganhas, o que sugere que somente alguns poucos se fartaram  das migalhas da mesa da corte palaciana. Mas como já dizia o filósofo Tiririca, deputado federal eleito, "Pior do que tá não fica", mas observando possíveis mudanças, que também ocorreram nas entidades em 2011, umas inclusive anunciadas, podemos dizer plagiando o refrão "Pior do que tá ainda pode ficar".

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