Capitão PM é preso após manifestação de servidores em
Maceió
Maceió
Marcelo Ronaldson disse à Rádio Gazetaweb que foi detido
por se pronunciar durante protesto
por se pronunciar durante protesto
Gazetaweb - Daniel Dabasi
O capitão PM Marcelo Ronaldson foi detido, no início da noite desta quarta-feira (1º), após manifestação dos servidores públicos estaduais realizada no centro de Maceió. Em entrevista exclusiva à Rádio Gazetaweb, o capitão disse que foi preso por falar durante o protesto sobre seu posicionamento a favor da participação dos militares na escolha do comandante geral da Polícia Militar.
“O comando é um elo de ligação da tropa com o governo. Ele serve para representar a classe, ajudar a expressar nossos anseios e reivindicações, mas, infelizmente isso não ocorre. O governo promove quem quer. O comandante passa a ser mais um comandado do governador e esquece a tropa em detrimento de benefícios do Executivo” – desabafou o capitão que está detido na academia de Polícia Militar.
Segundo o capitão, a ordem partiu do comandante geral, coronel Luciano Silva. “Legalmente eu não poderia ser preso porque sou diretor da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) e estava discursando como representante da categoria” – explicou.
Ele ressaltou ainda que em nenhum momento foi ouvido e alegou que sofre perseguições há muito tempo. “Qualquer tipo de lei que fira a constituição não é válida. Tenho férias acumuladas para tirar, mas não me dão. Fui transferido para o interior por lutar por direitos. É perseguição em cima de perseguição. Mas não vou recuar” – finalizou.
Para o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major PM Fragoso, a prisão do amigo foi um ato de arbitrariedade do comando geral da PM. “Acredito que alguém só pode ser preso em flagrante delito. O capitão Marcelo não cometeu nenhum crime. Ele falou como diretor de associação e não destratou ninguém. A Constituição brasileira garante o direito pela liberdade de pensamento e expressão. O tempo da ditadura militar acabou. A liberdade está prevista, inclusive, pelo Ministério da Justiça. Não podemos permitir esse abuso” – disparou o major.
O presidente da associação enfatizou ainda que a atitude mais correta seria abrir um procedimento para apurar as falas do capitão e não ordenar sua prisão de imediato.
“O comando é um elo de ligação da tropa com o governo. Ele serve para representar a classe, ajudar a expressar nossos anseios e reivindicações, mas, infelizmente isso não ocorre. O governo promove quem quer. O comandante passa a ser mais um comandado do governador e esquece a tropa em detrimento de benefícios do Executivo” – desabafou o capitão que está detido na academia de Polícia Militar.
Segundo o capitão, a ordem partiu do comandante geral, coronel Luciano Silva. “Legalmente eu não poderia ser preso porque sou diretor da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) e estava discursando como representante da categoria” – explicou.
Ele ressaltou ainda que em nenhum momento foi ouvido e alegou que sofre perseguições há muito tempo. “Qualquer tipo de lei que fira a constituição não é válida. Tenho férias acumuladas para tirar, mas não me dão. Fui transferido para o interior por lutar por direitos. É perseguição em cima de perseguição. Mas não vou recuar” – finalizou.
Para o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major PM Fragoso, a prisão do amigo foi um ato de arbitrariedade do comando geral da PM. “Acredito que alguém só pode ser preso em flagrante delito. O capitão Marcelo não cometeu nenhum crime. Ele falou como diretor de associação e não destratou ninguém. A Constituição brasileira garante o direito pela liberdade de pensamento e expressão. O tempo da ditadura militar acabou. A liberdade está prevista, inclusive, pelo Ministério da Justiça. Não podemos permitir esse abuso” – disparou o major.
O presidente da associação enfatizou ainda que a atitude mais correta seria abrir um procedimento para apurar as falas do capitão e não ordenar sua prisão de imediato.
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