Em campanha pela reeleição, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, reúne-se com Dilma Rousseff, que lhe declara apoio e pede defesa da entrada do Brasil no Conselho de Segurança. Para sul-coreano, Conselho precisa passar por reforma que incorpore países em desenvolvimento, mas decisão cabe à Assembléia Geral. Pela primeira vez na história, Brasil tem representação diplomática em todos os 192 países-membros da ONU.
André Barrocal
BRASÍLIA – O Brasil declarou apoio oficial à reeleição do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que esteve nesta quinta-feira (16/06) em Brasília fazendo campanha em reuniões com a presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Na conversa com o sul-coreano, que comanda a ONU há quatro anos, Dilma disse que é a favor da candidatura dele. E aproveitou para pedir apoio ao sonho brasileiro de ser membro-permanente do Conselho de Segurança da ONU. O teor da conversa foi relatado aos jornalistas pelo porta-voz da presidenta, Rodrigo Baena.
Antes, Moon encontrara Patriota e, em entrevista ao lado do chanceler, afirmara que o Conselho precisa mesmo passar por uma reforma que incorpore representação dos países em desenvolvimento.
Os cinco membros-permanentes do Conselho são os mesmos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando foi criado: Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara na quarta-feira (15/06), Patriota dissera que o Conselho “não conseguiu se adequar à realidade contemporânea” e que participar dele “continua uma aspiração” do Brasil.
Embora tenha simpatia pela reforma do Conselho, Ban Ki-moon disse que a decisão cabe à Assembléia Geral das Nações Unidas. A ONU tem 192 países-membros e, de acordo com Patriota, pela primeira vez na história, o Brasil tem algum tipo de representação diplomática - exclusiva ou conjunta - em todos eles.
De acordo com o chanceler, essa representação completa foi alcançada no fim de 2010, depois que, ao longo do governo Lula, o Brasil abriu uma série de embaixadas em países pequenos, especialmente no Caribe e na África.
Na conversa com o sul-coreano, que comanda a ONU há quatro anos, Dilma disse que é a favor da candidatura dele. E aproveitou para pedir apoio ao sonho brasileiro de ser membro-permanente do Conselho de Segurança da ONU. O teor da conversa foi relatado aos jornalistas pelo porta-voz da presidenta, Rodrigo Baena.
Antes, Moon encontrara Patriota e, em entrevista ao lado do chanceler, afirmara que o Conselho precisa mesmo passar por uma reforma que incorpore representação dos países em desenvolvimento.
Os cinco membros-permanentes do Conselho são os mesmos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando foi criado: Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara na quarta-feira (15/06), Patriota dissera que o Conselho “não conseguiu se adequar à realidade contemporânea” e que participar dele “continua uma aspiração” do Brasil.
Embora tenha simpatia pela reforma do Conselho, Ban Ki-moon disse que a decisão cabe à Assembléia Geral das Nações Unidas. A ONU tem 192 países-membros e, de acordo com Patriota, pela primeira vez na história, o Brasil tem algum tipo de representação diplomática - exclusiva ou conjunta - em todos eles.
De acordo com o chanceler, essa representação completa foi alcançada no fim de 2010, depois que, ao longo do governo Lula, o Brasil abriu uma série de embaixadas em países pequenos, especialmente no Caribe e na África.
Fotos: A presidenta Dilma Rousseff recebe em audiência o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no Palácio do Planalto (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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