Os Bombeiros do Rio de Janeiro planejam ir a Brasília, capital do país, com 12 mil homens para pedir a anistia criminal dos 439 presos no dia 4 junho, caso o impasse com o governo do Estado não seja resolvido.
O movimento da categoria esteve reunido mais uma vez em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) nesta quinta-feira. Por volta de 18h, 250 pessoas estavam no local. Um dos líderes dos movimento, o cabo Benevenuto Daciolo, anunciou quais serão os próximos passos do movimento.No domingo, dia 26 de junho, os bombeiros de todo o Estado foram convocados a se reunir no aterro do Flamengo, zona sul. Segundo Daciolo, mais de 500 ônibus cedidos por deputados estaduais e federais e senadores irão trazer aos participantes do movimento.
- Tentamos falar com nossos comandantes, tentamos falar com o governador. Já estamos há quatro dias esperando uma conversa com o governador, se preciso for vamos para Brasília.
De acordo com o cabo, participavam do movimento desta quinta-feira, policiais militares e civis, professores e profissionais de saúde.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu que o valor dos salários dos bombeiros está relacionado ao grande efetivo do Estado. Ele citou que o Rio tem o maior contingente do país (25%), com 16.500 homens, enquanto o Distrito Federal, onde os militares recebem a maior remuneração, tem apenas 4.800.
A proposta do governo estadual, enviada à Alerj, antecipando o reajuste de 5,58%, foi rejeitada pelos bombeiros. Cabral propôs a antecipação de dezembro para julho dos reajustes que já eram previstos pela casa legislativa.
Na última quarta (15), o governador enviou um projeto de lei à assembleia que propõe que os recursos provenientes da taxa de incêndio sejam usados para custear as gratificações dos bombeiros. Pela proposta, 30% dos recursos do fundo seriam destinados a isso.
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