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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Audiência pública vai apresentar panorama do crack no Brasi


A Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, promove, na próxima segunda-feira (23/4/12), audiência pública para apresentar o panorama do crack e outras drogas no Brasil e debater o tema “O consumo de drogas como grande desafio da sociedade no século XXI”. A reunião será às 14 horas, no Salão Nobre da ALMG, a requerimento dos deputados Paulo Lamac (PT), presidente da comissão, Vanderlei Miranda (PMDB), Célio Moreira (PSDB) e Doutor Wilson Batista (PSD) e da deputada Liza Prado (PSB).
Participarão dos debates o pesquisador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Droga da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor do livro “Tratamento do usuário de crack”, Marcelo Ribeiro de Araújo, e o padre Haroldo Rahm, fundador da Instituição Padre Haroldo e apresentador do programa “Relaxe e Viva Feliz”, da Rede Vida de Televisão, pioneiro na luta contra as drogas nos Estados Unidos e no Brasil.
Essa será a primeira reunião dos parlamentares com convidados. Segundo o presidente da comissão, deputado Paulo Lamac, “o crack está há mais de duas décadas no País, porém, nos últimos anos, seu crescimento foi exponencial. Hoje, ele está presente tanto no ambiente urbano, quanto na zona rural, e acomete pessoas de todas as idades e classes sociais”.
O deputado explica que o crack é uma droga diferente das outras, pois desencadeia um processo neurológico complexo e causa uma compulsão muito grande, além de recaídas frequentes entre os dependentes. “O crack vicia rapidamente e leva à desagregação familiar, à prostituição e à criminalidade em geral”, alerta.
Lamac afirma que a comissão vai atuar em cinco eixos principais: prevenção; acolhimento e tratamento; qualificação para o mercado de trabalho e reinserção social; repressão qualificada ao tráfico, e financiamento para todos essas ações, inclusive as de saúde pública. “Hoje a rede de tratamento mal existe. É necessário constitui-la em nível nacional e estadual.”
Ao final dos trabalhos, a expectativa da comissão é produzir um relatório sobre o tema para o Governo de Estado, com propostas de políticas públicas, além da proposição de projetos de lei na ALMG.

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