* José Luiz Barbosa
Em tempo recente encaminhamos uma denúncia sobre a terceirização do serviço de saúde e a contratação da Fundação Guimarães Rosa, que com anuência do comando e sob o beneplácito da Curadoria das fundações, vem gradativamente ocupando espaços públicos nos órgãos de saúde da Polícia Militar, cujos contratos ninguém conhece, desconhecendo também suas condições e regras, mas o que mais chama atenção é que tais procedimentos cuja legalidade e transparência está sob dúvida perante os policiais e bombeiros militares e seus dependentes, já foram também encaminhados ao Deputado Sgt Rodrigues. (grifo nosso)
Não bastasse, estranhamente, mesmo já tendo tempo suficiente para manifestar e dar uma resposta que esclareça e lance transparência sobre tais fatos, ainda não o fez, exceto se o fará hoje, dia 29 de junho de 2012, o que aumenta a insegurança e a incerteza sobre os rumos e o futuro do sistema de saúde, que como sabemos sistematicamente sofre ataques, mais como uma estratégia para refrear questionamentos e conter a insatisfação que reina com a crescente terceirização dos serviços lucrativos prestados por empresas terceirizadas, o que consequentemente eleva o custo com as despesas gerenciadas pelo IPSM, resultando em mais ônus financeiro para toda rede de usuários.
Os indícios que são muitos, também apontam que não há nenhuma demonstração contrária de que houve queda ou redução das despesas e do custo dos serviços, como vemos pelas alterações nas tabelas dos preços dos serviços, mas não há no entanto, nenhuma medida ou procedimento para apurar se houve aumento dos lucros e da rentabilidade da dita Fundação, que como sabemos não reinveste na melhoria, ampliação e aperfeiçoamento da saúde dos policiais, bombeiros militares e seus familiares, principalmente no interior, onde o sofrimento e luta por saúde é um dos fatores desmotivadores para o desempenho da atividade profissional.
Os indícios que são muitos, também apontam que não há nenhuma demonstração contrária de que houve queda ou redução das despesas e do custo dos serviços, como vemos pelas alterações nas tabelas dos preços dos serviços, mas não há no entanto, nenhuma medida ou procedimento para apurar se houve aumento dos lucros e da rentabilidade da dita Fundação, que como sabemos não reinveste na melhoria, ampliação e aperfeiçoamento da saúde dos policiais, bombeiros militares e seus familiares, principalmente no interior, onde o sofrimento e luta por saúde é um dos fatores desmotivadores para o desempenho da atividade profissional.
Fica assim, novamente nosso alerta, já que fizemos nossa parte e encaminhamos tais denúncias ao nominado parlamentar para serem averiguadas preliminarmente sua procedência, para que as medidas corretivas, saneadoras, e de responsabilização, em sendo o caso sejam efetivamente adotadas, e para se cumprir o que determina o princípio constitucional da publicidade, de obediência obrigatória para a administração pública, que neste caso é a Polícia Militar.
E para piorar, hoje nos foi revelado, o que nos cumpre o dever de guardar o sigilo da fonte, obviamente por receio de perseguição e retaliação, que mesmo pagando pela ocupação do espaço em órgãos públicos de saúde, como no HPM, o valor é muito inferior ao praticado pelo mercado imobiliário, o que também pode ser indício de subfaturamento de locação, o que dever ser imediatamente submetido a uma auditoria e até uma apuração mais rigorosa para se verificar em que termos estes contratos de locação estão sendo celebrados.
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade.
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