A equipe do jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, revelou a dura realidade dos meninos de rua em caderno especial com 16 páginas publicado nesse domingo, 17. A reportagem ‘Filho da Rua’ foi resultado de três anos de apuração da repórter Letícia Duarte. Desde 2009, ela acompanha o menino Felipe (nome fictício pois, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, a identidade do personagem precisar ser preservada), que perambula há nove anos pelas esquinas da capital gaúcha.
Construída com dezenas de entrevistas, fotografias de Jefferson Botega e edição de Rodrigo Muzell, a matéria mostra como as estruturas de proteção não são suficientes para garantir que crianças e adolescentes tenham acesso a educação e cidadania.
Com autorização da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, Letícia acompanhou a jornada do jovem que, apesar do trabalho da rede de assistência social e da atenção da mãe, não resistiu ao apelo das ruas e das drogas.
Letícia Duarte conta que a história do personagem, que hoje tem 14 anos, mexeu com a sua vida pessoal e pensou em ajudá-lo. “A reportagem invadiu a minha vida pessoal porque eu tinha que acompanhar a trajetória do menino, que não se restringia ao expediente. Foram muitos dias de angústia, noites sem dormir, incertezas sobre o futuro da matéria e do menino, dilemas éticos e humanos”, contou ao Zero Hora.
Construída com dezenas de entrevistas, fotografias de Jefferson Botega e edição de Rodrigo Muzell, a matéria mostra como as estruturas de proteção não são suficientes para garantir que crianças e adolescentes tenham acesso a educação e cidadania.
Com autorização da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, Letícia acompanhou a jornada do jovem que, apesar do trabalho da rede de assistência social e da atenção da mãe, não resistiu ao apelo das ruas e das drogas.
Letícia Duarte conta que a história do personagem, que hoje tem 14 anos, mexeu com a sua vida pessoal e pensou em ajudá-lo. “A reportagem invadiu a minha vida pessoal porque eu tinha que acompanhar a trajetória do menino, que não se restringia ao expediente. Foram muitos dias de angústia, noites sem dormir, incertezas sobre o futuro da matéria e do menino, dilemas éticos e humanos”, contou ao Zero Hora.
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