Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack aprovou seis requerimentos para auxiliar município no combate às drogas.
Para dar prosseguimento à audiência pública, realizada em Coronel Fabriciano (Vale do Aço) no dia 30 de novembro, a Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, nesta quinta-feira (4/12/12), seis requerimentos. As proposições são dirigidas a gestores do Executivo e solicitam providências como a instalação de centro de internação de menores infratores, de Batalhão da Polícia Militar, de nova vara criminal, dentre outras.
De autoria do deputado Paulo Lamac (PT) e da deputada Liza Prado (PSB), dois dos requerimentos solicitam à Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) a instalação de um centro de internação de menores infratores na região do Vale do Aço e de uma Delegacia Regional de Polícia Civil em Coronel Fabriciano, com o objetivo de ampliar o serviço de inteligência no interior do Estado.
Já ao Comandante-Geral da Polícia Militar foi encaminhado pedido para a instalação de Batalhão da Polícia Militar também em Coronel Fabriciano. Para a SEDS e a Subsecretaria de Políticas sobre Drogas, será enviado trecho das notas taquigráficas da 24ª reunião extraordinária da comissão, constando pedidos de providências para que analisem a possibilidade de firmarem convênio com a Comunidade Terapêutica Monte Sinai, sediada em Timóteo, com a finalidade de garantir os recursos necessários à continuidade dos trabalhos desenvolvidos na recuperação de usuários decrack naquele município.
Foi aprovado ainda requerimento dirigido à Secretaria Estadual de Educação para a promoção de cursos profissionalizantes voltados aos alunos do ensino médio de Coronel Fabriciano. Por último, os deputados Paulo Lamac e Liza Prado solicitam o encaminhamento ao presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais de pedido para a instalação de outra vara criminal na Comarca de Fabriciano.
Audiência – O reforço da rede de tratamento dos dependentes químicos foi uma das principais ações defendidas na reunião para conter o tráfico e o consumo do crack no município. Para as autoridades presentes, as comunidades terapêuticas, conduzidas por grupos e igrejas locais, precisam ser divulgadas e ampliadas, inclusive com o apoio de investimentos públicos.
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