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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Para PT, Lula vai ser investigado



Embora não admitam publicamente, dirigentes do PT consideram inevitável que o ex-presidente Lula seja alvo de investigação, após o novo depoimento do operador do mensalão, Marcos Valério, que o acusa de ter se beneficiado do esquema criminoso. A situação já era considerada delicada por causa do indiciamento de Rosemary Noronha, ex-funcionária da Presidência ligada a Lula, na Operação Porto Seguro. Em seu depoimento, Valério também afirmou que o Banco do Brasil cobrava de agências de publicidade contribuição para o PT.

Marco Aurélio defende nova investigação

Para ministro do STF, cabe ao MP verificar acusações

BRASÍLIA - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu ontem a abertura de nova investigação para apurar denúncias feitas pelo operador do mensalão, Marcos Valério, em setembro. Segundo depoimento prestado pelo réu ao Ministério Público, noticiado pelo jornal "O Estado de São Paulo", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema e recebeu dinheiro do valerioduto.

- A simples notícia de uma prática criminosa já sugere abertura de investigação. Quando um juiz, defrontando-se com processo de natureza civil, verifica que um fato pode configurar crime, ele deve extrair e mandar para o Ministério Público - declarou, ao ser afrontado com a declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de que não haveria indício suficiente para abrir nova investigação.

O ministro reiterou que o depoimento de Valério não tem poder para influenciar o processo do mensalão, que já está na fase final de julgamento. Teria de ser aberto novo inquérito judicial para investigar as novas revelações.

- Caberá ao Ministério Público verificar a veracidade do depoimento. Concluindo de forma negativa, arquivará. Se entender que há indícios de prática criminosa, poderá aprofundar as investigações.

Os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia não quiseram se aprofundar no tema. Lewandowski disse que não poderia falar sobre um depoimento que não conhece e Cármem Lúcia limitou-se a dizer que, em tese, um novo depoimento sempre pode gerar nova investigação.

Fonte: O Globo

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