* José Luiz Barbosa
Surge a página virtual que os praças esperavam e pediram.
Após discussão com muitos praças, e atendendo a pedidos de muitos amigos praças e até oficiais, leais companheiros de luta, decidimos instituir a página "Movimento Independente dos Praças de Minas Gerais, para a preencher a lacuna, entre o exercício do poder de escolher livremente os representantes de classe, em eleições aparentemente livr
es, e o exercício do poder de fiscalizar, reivindicar e exigir compromisso e respeito a outorga do poder-dever de representar judicial e extrajudicialmente os interesses dos praças de Minas Gerais, o que não é pouco e acirra os ânimos quando se aproxima as eleições.
Temos visto e este discurso está sendo, inclusive, a linha política mestra em construção, seja de adversários concorrentes às eleições associativas ou, mesmo dos atuais ocupantes de cargos nas entidades representativas da classe que almejam a reeleição ao cargo de presidente.
Este cenário, impõe prudência e cuidado, principalmente na escolha dos próximos dirigentes das entidades de classe, visto que tal sentimento já começa a emergir entre policiais e bombeiros militares na redes sociais e debates públicos, o que tem colaborado e facilitado a interação, integração e comunhão de ideias, propósitos, e propostas para valorização, fortalecimento, e resgate da representação de classe, que assim como outros problemas e questões, foram varridos para debaixo do tapete ou deixados empoeirando em fundos de gavetas atendendo a conveniência e oportunidade dos que lançam mão do poder e força da classe em seu próprio benefício, de seus projetos políticos particulares, e de seus aliados e amigos.
Não poderíamos, abrir mão de um momento tão grave e importante da história de luta pela cidadania e pelo respeito aos direitos e garantias fundamentais e liberdades públicas dos praças, tendo como marco o ano de 2012, 15 (quinze) anos após a insurreição dos praças do ano de 1997, que exigiam exatamente o que se deseja e se espera de sua entidade representativa dos praças, respeito e compromisso com com seus direitos e fidelidade e ética no cumprimento dos deveres inerentes a responsabilidade e ônus do cargo de representante maior da classe, cuja voz deve ser sempre em defesa e na proteção de seus interesses.
Assim, esperamos sem nenhuma pretensão de espelhar verdades ou críticas irrefutáveis, estar colaborando e com o que pretendemos instituir um canal de expressão e opinião sobre os problemas, atuação política representativa, responsabilidades, atribuições e finalidades e importância da representação de classe e o modelo atual de organização associativa e suas limitações, restrições, semelhanças e reprodução da cultura excludente e discriminatória das instituições militares, em seu âmbito de administração e representação de e entre seus associados.
* Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade, Sargento PM-RR, bacharel em direito, especialista em segurança pública, e ex-membro da comissão do projeto do código de ética e disciplina dos militares de Minas Gerais e sócio fundador da COOPEMG e conselheiro administrativo.
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