Antes de sair em passeata, categoria decidiu manter paralisação.
Sindicato reivindica a votação da lei orgânica da corporação.
Policiais civis, que estão em greve desde junho, fazem manifestação, na tarde desta quarta-feira, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Por volta das 15h20, a Polícia Militar (PM) informou que cerca 800 pessoas participavam do ato. Já o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol) estimava que cerca de 1,5 mil pessoas estavam presentes.
Antes de saírem em passeata em direção à Praça Sete, no Centro, os policiais se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho. No encontro foi votada a manutenção da paralisação até que seja aprovada a lei orgânica, que regulamenta o trabalho da corporação.
Às 15h50, o grupo percorria a Avenida Álvares Cabral, em Lourdes. Segundo a PM, neste horário, não era registrado congestionamento por causa do protesto. Às 16h15, parte dos manifestantes já havia chegado à Praça Sete, e bloqueava a passagem de veículos nos dois sentidos das avenidas Afonso Pena e Amazonas, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). O trânsito foi liberado no início da noite.
Acampamento
Na última semana, policiais montaram um acampamento na sede da Legislativo mineiro. De acordo com o Sindpol, o objetivo é sensibilizar os parlamentares para agilizar o andamento do projeto.
Segundo o diretor de mobilização e de formação sindical do Sindpol, Adilson Bispo, as barracas ficarão na Assembleia até que a legislação seja sancionada. “Pode demorar um ano, não tem problema, não”, diz. Segundo ele, durante à noite, dez pessoas permanecem no acapamento, mas cerca de cem policiais passam pelo local, ao longo do dia.
De acordo com a assessoria da Casa, o projeto de lei está na Comissão de Administração Pública e ainda precisa passar por outras duas comissões antes de ser votado, em primeiro turno, em plenário.
O deputado relator do projeto, Gustavo Corrêa (DEM), diz que ficou surpreso com a manifestação. Ele afirma que firmou um compromisso com o presidente do sindicato para votar, até 3 de setembro, o projeto na Comissão de Administração Pública.
Do G1 MG
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