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terça-feira, 27 de maio de 2014

Advogado de condenado pela morte do índio Galdino justifica continuação do cliente em concurso


Segundo Ibaneis Rocha, o cliente já cumpriu pena e pode levar uma vida normal
  •  R7
Para o advogado Ibaneis Rocha, cliente está apto par levar uma vida normalTV Record/Divulgação
O advogado do jovem Gutemberg Nader Almeida Júnior - um dos envolvidos na morte do índio Galdino, em 1997, no Distrito Federal - explicou que a retomada do cliente nas etapas do concurso da PCDF (Polícia Civil do DF) deve-se ao fato de, no Brasil, não existir penas de caráter perpétuo.
Na época do crime que chocou o DF, Gutemberg era o único menor de idade dos outros quatro jovens que queimaram o índio. Ele tinha 17 anos de idade e cumpriu pena de um ano. 
— Não existe penas e, principalmente, penas acessórias de caráter perpétuo. Ele [Gutembeg] cumpriu a pena em liberdade assistida e, a partir daí, leva uma vida normal, ressaltou o advogado do jovem, Ibaneis Rocha, que é presidente da OAB-DF (Ordem dos Advogados do Brasil no DF).   
Gutemberg prestou o concurso da Polícia Civil em 2013. Havia passado em todas as fases até ser barrado na fase de "investigação social e de vida pregressa", mas um juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública do DF proferiu decisão liminar determinando a inclusão de Gutemberg Junior nas próximas etapas do processo seletivo. A PCDF (Polícia Civil do DF) disse que não vai se pronunciar sobre o recurso, mas na época em que Gutemberg foi reprovado na fase de vida pregressa emitiu nota confirmando a reprovação.   
— Temos que aprender que existem duas coisas bastantes diferentes: o perdão, que decorre da lei e da ressocialização, e outra coisa é o esquecimento. Ninguém prega aqui que se esqueçam dos fatos que ocorreram, mas ele [Gutemberg] se submeteu à lei e cumpriu aquilo que foi determinado.  
Ibaneis Rocha disse ainda que não tem contato contínuo com o cliente, mas, segundo o advogado, outros profissionais do escritório definem Gutemberg como um homem normal e ligado à família.   
— Nós não temos relacionamento pessoal. Conversei com ele poucas vezes. Temos outros advogados com relacionamento mais próximo e que indicam a personalidade de uma pessoa normal, excelente com a família e como filho. Não tem mais nada de débito com a sociedade.   
Os outros jovens envolvidos na morte do índio Galdino foram condenados, em 2001, a 14 anos por crime doloso, mas em 2004 já estavam fora da cadeia.

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