Comandante da PM critica defensores da desmilitarização da polícia
Coronel Márcio Martins Sant'Ana diz ao jornal Estado de Minas que quem defende adesmilitarização como a solução para a segurança pública tem cegueira total. Ele crê que retirada das armas da força policial é armadilha para a população
O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Márcio Martins Sant’Ana, critica os defensores da desmilitarização da corporação, que, segundo ele, seria um armadilha para a população. “Achar que desmilitarizar é a solução para a segurança pública não é uma visão nem míope, mas uma cegueira total.
É não ter percepção da realidade, não conhecer as instituições e fazer com que uma proposta mirabolante como essa seja mais um marketing político do que a responsabilidade para resolver os problemas de segurança pública”, disse. “Somos garantidores do estado democrático de direito. Se existe um serviço democrático no rol dos serviços públicos, é o serviço de Polícia Militar”, diz.
As PM completará 239 anos em 9 de junho, informou o coronel, para lembrar a importância da corporação. “Estamos presentes desde o Brasil-Colônia. Estamos antenados com o nosso tempo, contemporâneos e muito bem sintonizados com as demandas, plenamente habilitados para prestar os serviços que a sociedade deste tempo exige”, afirma o coronel, reforçando que a doutrina da PM é baseada na filosofia dos direitos humanos, na polícia de proximidade e comunitária.
O coronel ressalta não ter uma resposta, mas uma dúvida sobre a desmilitarização. “A quem serve esse tipo de desestabilização e inquietação nas instituições tão tradicionais no país, que prestam seus serviços e são testadas todos os dias? Não é a Copa do Mundo, não é Olimpíada, o serviço é diário, e todos os dias a gente tem que dar prova da nossa eficiência”, diz o comandante da PM, lembrando que, no ano passado, a corporação registrou mais de 1,5 milhão de ocorrências, 257 mil prisões e mais de 20 mil armas apreendidas em Minas.
Maria da Penha
O coronel ressalta não ter uma resposta, mas uma dúvida sobre a desmilitarização. “A quem serve esse tipo de desestabilização e inquietação nas instituições tão tradicionais no país, que prestam seus serviços e são testadas todos os dias? Não é a Copa do Mundo, não é Olimpíada, o serviço é diário, e todos os dias a gente tem que dar prova da nossa eficiência”, diz o comandante da PM, lembrando que, no ano passado, a corporação registrou mais de 1,5 milhão de ocorrências, 257 mil prisões e mais de 20 mil armas apreendidas em Minas.
Maria da Penha
“As ocorrências são amplas, vão desde assistência a uma pessoa doente a casos de maiores complexidades, em que o nível de violência tomou proporções quase insuportáveis. Essa é uma instituição que cuida do trânsito, do idoso, da criança, que trabalha na prevenção, na defesa civil, que protege a mulher ameaçada. Hoje grande parte do nosso atendimento diz respeito às violações da chamada Lei Maria da Penha, e temos as nossas patrulhas de violência doméstica”, destaca Sant’Ana, lembrando ainda programas de educação e resistência às drogas para crianças.
O coronel informou que esteve em Brasília com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e discutiu o assunto: “A desmilitarização é um slogan que não pegou. Essa cantilena vem há 20 anos tentando ser emplacada e nunca se efetivou. A sociedade e os políticos responsáveis sabem da importância da PM para o estado democrático de direito, para a vida das menores cidades ev dos grandes centros urbanos”.
O coronel informou que esteve em Brasília com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e discutiu o assunto: “A desmilitarização é um slogan que não pegou. Essa cantilena vem há 20 anos tentando ser emplacada e nunca se efetivou. A sociedade e os políticos responsáveis sabem da importância da PM para o estado democrático de direito, para a vida das menores cidades ev dos grandes centros urbanos”.
Plantão com Portal Uai
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