Paralisação é nacional e busca nivelamento de salários dos policiais. Casos urgentes, como roubos e sequestros, devem ser atendidos.
Do G1 São Paulo
Os policiais civis do estado de São Paulovão aderir à paralisação nacional da categoria, marcada para esta quarta-feira (21). O objetivo do protesto no país, organizado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), é nivelar os salários dos servidores em todo o território nacional. Em São Paulo, o sindicato informou que é necessária uma política de segurança séria.
João Batista Rebouças, presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), uma das entidades paulistas de policiais civis, disse esperar que toda a categoria participe da paralisação. “Espero que todos respeitem o que o sindicato está solicitando e possamos dar ao governo uma explicação. Ou ele nos atende, nos respeita, ou nós fazemos uma ação mais drástica”, afirmou.
Rebouças destacou, porém, que os serviços de urgência no estado serão mantidos. “Vamos atender casos de roubo, assalto a banco, sequestro. O que não vamos atender são casos menos urgentes, como perda de documentos”, explicou.
Para ele, a segurança pública precisa mudar. “Temos uma falta de investimento, de preparo, de pessoal, de uma política de segurança séria”, enumerou o presidente do Sipesp. Rebouças reclamou, ainda, que a categoria não recebeu preparo suficiente para atender às ocorrências e às demandas da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho.
O G1 também procurou a Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo (Afpcesp), que informou não saber da paralisação.
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