Para o seu segundo mandato, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, dará prosseguimento ao compromisso de revitalização dos rios e bacias hidrográficas, que é um dos eixos estruturantes da política ambiental urbana e rural. O tema foi tratado durante reunião da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, com o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e idealizador do projeto Manuelzão, Apolo Heringer, nesta quarta-feira (22).
Cuidar das águas a partir da compreensão do ciclo hidrológico, compreendendo a relação solo, água, flora e fauna ecossistemicamente organizados, permite construir uma política de gestão das bacias hidrográficas com apoio de todos os setores da sociedade brasileira. Mas as dificuldades devem ser expostas, buscando as convergências e não o conflito cego de fins egoistas.
Conservar e revitalizar as bacias hidrográficas, compreendendo águas superficiais e subterrâneas, precisa contar com a colaboração tecnológica e da ciência, mas no conceito geográfico explicitado pelo professor Miltom Santos.
Premissa para a saúde e a vida, assim como para o desenvolvimento econômico sistentável, a água abundante e de boa qualidade é determinante para a realização dos objetivos nacionais brasileiros e de sua política de estado. Sobretudo que a matriz energética ainda está concentrada em hidrelétricas. E atende aos interesses de conservação da Terra objetivos transcendentais eticamente e aos quais o Brasil é signatário por acordos subscritos internacionalmente.
Com base na experiência na bacia hidrográfica do Rio das Velhas, destacado afluente do Rio São Francisco, que drena a sua única região metropolitana e contêm um terço da população sanfranciscana, é possível estudar a criação de um programa especial, de caráter macro e sistêmico, visando multiplicar a médio prazo, de aproximadamente 10 anos, a quantidade e a qualidade de nossas águas superficiais e subterrâneas.
É sabido o impacto muito forte do meio ambiente nos indicadores sociais. A fartura de peixes sempre foi, desde tempos imemoriais, onde se buscava o alimento. E os rios sempre foram onde se praticava o lazer da população, símbolo do projeto Manuelzão associado à história do Rio das Velhas e do Rio São Francisco.
Mobilizaremos as universidades, seus centros de pesquisa, os órgãos da administração pública, a indústria e os produtores rurais; mobilizaremos os ribeirinhos e as cidades; mobilizaremos todos que amam nossos rios. E eles serão em breve uma referência positiva com abundância de água, de peixes, possibilidades de trabalho, alavanca para melhorar a vida dos brasileiros e brasileiras.
Vamos com arte, com maestria, com o entusiasmo da criatividade do povo, junto com a capacidade tecnológica e científica do nosso País, ampliar a segurança hídrica, potencializando, conservando e revitalizando nossos ecossistemas e fontes vivas de recursos naturais como política de Estado.
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