* José Luiz Barbosa - Cidadão brasileiro
A participação e a responsabilidade, na eleição do dia 26 de outubro, data em que escolheremos o próximo Presidente da República, nos fará atores e agentes das mudanças que exigimos e queremos, ou poderemos estar a beira do precipício da estadania.
A campanha eleitoral, protagonizada pelos dois candidatos, Aécio Neves - PSDB e Dilma Rousseff - PT, e que assistimos perplexos e indignados, foi a mais baixa, torpe, e anti-ética dos últimos tempos.
O certo é que teremos três opções, votar em um dos candidatos, ou anular o voto, ato este que pode ser até a opção de muitos, que não se sentem representados pelos candidatos, ou que não acreditem nas propostas e programa de governo, o que aliás está muito a dever aos cidadãos, não só pela quase ausência do debate, como pela omissão de pontos importantes como a garantia de direitos, reformas tributária, política, e do sistema de segurança pública, bem como a ampliação dos programas sociais.
Depois de tanta mentira, ataques rasteiros, linchamento moral, e de denúncias de corrupção que foram publicamente reveladas pelos candidatos, resta-nos decidir de acordo com nossas convicções, valores, crenças, com sentimento e espírito cidadão, mas com ética, não a que queriam nos impor no debate dos interesses do poder, mas a que coloca o homem como centro do bem e da caridade.
No dia "D", na hora "H", há uma máxima que talvez possa nos balizar para votar, em um ou outro candidato, ouça no silêncio do coração e da alma, o princípio maior do amor ao próximo, e não do ódio a todos, nem da divisão entre ricos e pobres, mas no que acreditamos representar e apresentar nas palavras, atitudes, e no compromisso de sua agenda pública e política, a opção pelos pobres, pelos excluídos, pelo povo humilde, sofrido e trabalhador da Nação, que se orgulham chamar de Brasil, e teimosamente não desistem de sonhar e lutar.
O povo brasileiro merece, e construir o Brasil que sonhamos e queremos é direito, dever e responsabilidade de todos.
Eu decide em que qual candidato votar, e um ou outro que ganhar, a luta continuará, porque certamente não são milagreiros e nem salvadores da pátria, mas terão a responsabilidade e o dever de representar igualmente todos os brasileiros e Estados, sem qualquer discriminação política, ideológica, cultural, social, geográfica e étnica, e se sua opção for o voto nulo, o que respeitamos, exerça sua cidadania, e expresse sua indignação protestando!
Rogamos ao Mestre Jesus! que independente do resultado da eleição, que a vitória seja da tolerância, da amizade na convivência social e política, de esperança num futuro melhor e mais digno, e de luz e fraternidade no coração de cada cidadão brasileiro regando a fé que nos fortalece para a construção da pátria que queremos.
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