É mesmo para muitos oficiais da PM ficarem com medo de ir para a cadeia. Oito inquéritos já foram abertos na área de Saúde da corporação. Contratos com quatro empresas são os principais alvos.
Ninguém acha, por exemplo, 18 mil kits para testes imunológicos, comprados por R$ 1,7 milhão. Os tentáculos das fraudes são tão grandes que foi detectado o sumiço de 8.823 kits de curativos.
A compra foi de R$ 1,3 milhão, mas o que está no estoque não passa de R$ 764 mil. Os investigadores descobriram que no esquema há ‘saldo de utilização para troca’. Ou seja, o que era comprado não era entregue e ficava como uma espécie de crédito.
As maiores irregularidades estão nos dois grandes hospitais da PM, no Estácio e em Niterói. A previsão de que a fraude chegaria a R$ 16 milhões já foi para o espaço. Os donos das empresas estão sendo chamados para prestar esclarecimentos.
Teia da bandalheira Quanto mais se apura, mais bandalheiras aparecem. Ninguém sabe e ninguém viu 1.607 dos 4.600 kits cirúrgicos comprados pelo Hospital Central. E tudo isso só em 2014.
Agora a corporação vai começar a auditar os contratos de 2012 e 2013. E pretende ir até 2010. Devolução de verba O chefe administrativo do Estado-Maior, Ricardo Pacheco, quer que a Procuradoria do Estado ajude a PM a reaver o dinheiro das fraudes.
Estão indo a fundo na investigação a PM, a Subsecretaria de Inteligência, da Secretaria de Segurança, e o Gaeco, do Ministério Público.
Fonte: JORNAL O DIA
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