Diante do quadro eleitoral analisamos que os discursos que ecoaram na sociedade em 2014 demanda uma analogia para uma conjuntura que se assemelha as vésperas do Golpe Militar de 1964 há 50 anos atrás, quando discursos conservadores propagado pelos meios de comunicação atacavam propostas de reformas estruturais nas políticas públicas para acesso à maioria da população, e em nome da demonização do Governo à época a elite brasileira tomou o poder com apoio das forças armadas e com ela governou. Por isto o povo brasileiro paga até hoje.
O Discurso presente na campanha de Aécio Neves e de seus correligionários e apoiadores além de significar retrocessos às inúmeras conquistas dos movimentos sociais consolidadas na implantação dos princípios constitucionais, impôs com fundamentalismo de ódio um embate de ricos contra pobres e nordestinos, além de incorporar propostas que denotam um projeto do interesse do capital estrangeiro e o da elite que se recusa as práticas da democracia, indo portanto na contra mão da igualdade social e de direitos.
Não obstante, o candidato Aécio Neves recentemente declarou que caso vença as eleições promoverá uma reforma ao Plano Nacional de Direitos Humanos juntamente com o congresso, significando que a construção social do PNDH 3 será descartada e sua intenção aponta para um plano de direitos humanos de gabinete, contrariando assim os interesses populares e seus desejos e direitos de participação na vida política.
Apesar do PNDH 3 não ter sido centro das políticas de Dilma a partir de 2010, os movimentos sociais conquistaram com árdua luta da sociedade civil junto ao Governo Federal o Marco Regulatório, o Sistema Nacional de Participação Social, o Conselho Nacional de Direitos Humanos, o Comitê Nacional de Prevenção e Combate a Tortura e etc, instrumentos importantíssimos para que haja ampliação da democracia e ampliação de mecanismos para implantação de propostas de promoção, garantia e defesa dos direitos humanos.
Neste sentido, o MNDH entende que são dois projetos para o Estado brasileiro, e embora o Movimento mantenha sempre sua autonomia e independência, neste momento orienta que suas entidades e seus filiados se manifestem em prol da candidatura de Dilma Rousseff como aquela que representa neste momento as expectativas de um projeto para Brasil que permita a erradicação da desigualdade social para que haja distribuição da justiça social com inclusão de direitos, e a imediata implementação do PNDH 3.
Assim convocamos todos e todas para irmos as ruas com todas as nossas convicções em busca de votos esclarecendo as inúmeras propostas e ideias que mostram as diferenças de projetos e seguirmos ampliando influencias na política de Estado as propostas dos Direitos Humanos, com Dilma Rousseff presidenta nesse próximo dia 26 de outubro de 2014 e derrotarmos o projeto da elite brasileira e do capital estrangeiro.
Vamos à luta nestes dias que restam e não vamos mais deixar que o militarismo volte a governar o Brasil !
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