*José Luiz Barbosa
Uma medida assim reforça ainda mais o denuncismo contra os policiais militares, e a cômoda e "politicamente correta" ação do Ministério Público, em processar e acusar com o objetivo político de condenar, os já mal pagos, desrespeitados e desvalorizados profissionais que se dedicam a proteger a sociedade, já que esta ação é mais vantajosa e menos trabalhosa para a missão do parquet.
Contrariamente e como responsável pela fiscalização e aplicação da lei, o Ministério Público nada faz e não desenvolve nenhuma ação em defesa dos policiais militares, que como se sabe sofrem sistematicamente violações, lesões, omissões e abusos, em suas garantias trabalhistas, constitucionais, e o pior em sua dignidade humana e profissional, seja no ambiente interno e externo, que invariavelmente são praticadas por superiores, cidadãos, políticos e governo.
A inversão de valores e prioridades, a apatia no campo da segurança pública, são evidentes na atuação parlamentar, mormente no campo legislativo, afinal exceto, raras exceções, são poucos os deputados que se debruçam sobre direitos, garantias, e a instituição de direitos capazes de estimular e valorizar a profissão e melhorar suas condições de trabalho.
Por quê não se estabelece como ação estatal e governamental, uma política que possa verdadeiramente valorizar e elevar o status profissional da segurança pública, à sua condição de atividade típica de estado, intransferível e indelegável, e imprescindível ao fortalecimento, preservação e reconstituição do estado democrático de direito, este o papel de um representante do povo, que deveria se fiar pelo interesse público, e não em seus interesses políticos e de perpetuação no poder, pela injustificável apresentação de projeto de lei que beneficia ainda mais os criminosos.
Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br
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